Segundo o consultor Dib Nunes, presidente do Grupo IDEA, o custo de produção para o setor sucroenergético caiu em 2015. “Será em torno de 5% menor em relação ao ano passado, principalmente porque a produtividade aumentou significativamente.
Na safra 2014/15, muitas usinas fecharam com valores abaixo de 70 toneladas. A média das usinas de São Paulo não chegou a 70 toneladas por hectare. Foi de 67 toneladas/hectare. Neste ano deve fechar entre 78 e 80 toneladas por hectare”, diz Dib.
Esse ganho de produtividade é importante porque o custo de produção é dividido pela quantidade de toneladas de cana produzida por hectare. “É fato que subiu o óleo diesel, a mão de obra, mas tivemos em contrapartida o ganho de produtividade, que anulou estas altas e deu uma margem. Nos últimos anos tivemos o processo diferente. Além de os custos estarem aumentando, a produtividade também vinha caindo.”
O consultor dá como exemplo: se em 2014 a produtividade foi de 68 toneladas e nesta safra a produtividade será de 80, ao dividir o custo atualizado por esta maior quantidade de toneladas por hectare, o valor gasto para produzir a cana será menor. “No ano passado, uma tonelada de cana custou cerca de R$ 93. Neste ano está em R$ 82.”
Porém, a maior produtividade, salienta Dib, não se deve ao aumento de investimentos na lavoura ou porque o setor ficou mais eficiente. “O setor teve ganho de produtividade porque o clima foi favorável.”
Fonte: Canaonline
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