A vida da indústria sucroenergética não tem sido fácil para se adaptar as inúmeras mudanças ao longo dos últimos anos. A maior delas foi a transição da colheita manual para a mecanizada de cana crua. A escassez de mão de obra e, no caso de São Paulo, a criação do Protocolo Agroambiental, assinado em 2007 e que estipulou a erradicação da queima da cana-de-açúcar para o ano de 2014 em áreas mecanizáveis, provocaram uma corrida para se estabelecer a mecanização da lavoura.
Essa “correria” para se adaptar à mecanização acabou gerando problemas. Um deles é o aumento de impurezas minerais (1,5% a 2,5%) e vegetais (12 a 15%) na indústria. Segundo o Engº José Campanari da MCE projetos, as impurezas sobrecarregam os equipamentos de recepção, preparo e extração (aumento da carga e do consumo de potência), bem como os sistemas de transporte e movimentação de bagaço, reduzem a capacidade de moagem, a extração do caldo e o índice de percolação nos difusores. Também desgastam, prematuramente, os equipamentos, dificulta o tratamento de caldo e aumenta o custo do transporte da cana. Além disso, as impurezas verdes liberam substâncias capazes de corroer até estruturas de aço inox.
A prática do recolhimento da palha, que cresce no setor em decorrência da co-geração de energia, engrossa ainda mais a quantidade de terra que segue para a indústria. Pesquisadores explicam que, tanto a palha solta, quanto a palha enfardada, requerem estruturas industriais específicas para separação e processamento. De modo geral, em ambos os casos, a palha passa por uma sequência de processos que incluem o recebimento, Desenfardamento, limpeza e trituração da palha para que possa ser adequadamente utilizada como combustível em caldeiras.
Fonte: Grupo IDEA
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