A energia elétrica produzida a partir da biomassa da cana-de-açúcar ocupa participação cada vez maior na matriz energética brasileira. Para uma usina sucroenergética que comercializa energia, este negócio responde por algo em torno de 10% a 12% da receita, o que ajuda na competitividade da empresa como um todo. E o que se viu em 2014 foram unidades faturando com a bioeletricidade. Com reservatórios baixos, as distribuidoras enfrentam altos custos para cobrir o déficit de geração, pois tiveram que adquirir energia de termoelétricas movimentadas a combustível fóssil, caro e poluente elevando o custo da energia ao consumidor.
Esta conjuntura ajudou a elevar o preço do megawatt/hora da energia elétrica no mercado spot. As usinas que puderam aproveitar os bons preços para vender o excedente, saíram no lucro. Durante boa parte do ano o Preço de Liquidação de Diferenças (PLD), que é o balizador do preço no mercado a curto prazo, ficou próximo ao teto admitido pela ANEEL (Agencia Nacional de Energia Elétrica), que era de R$ 822,23 – para 2015 este teto foi reduzido para R$ 338,48, preço este que ainda é convidativo para investimentos.
As usinas sucroenergéticas com cogeração podem utilizar outras fontes de biomassas, que não apenas a oriunda da cana, para gerar eletricidade. E fizeram isto aproveitando para vender energia em momento de alto preço no mercado de curto prazo. ” Isso fez com que buscassem gerar mais através da palha ou biomassa de terceiros como o cavaco de madeira em 2014” frisa Zilmar de Souza, gerente de bioeletricidade da Única (União da Industria de Cana-de-Açúcar).
Fonte: Grupo IDEA
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