Em palestra no 11º Seminário de Controle de Pragas da Cana, Insectshow, realizado ontem e hoje pelo Grupo IDEA, em Ribeirão Preto, a pesquisadora do IAC, Leila Luci Dinardo-Miranda, afirma que os danos causados pelos nematóides podem chegar a 50% em em cana-planta e 20% em soqueiras. "Além disso, há a redução da longevidade do canavial, obrigado reformas precoces.”
Já Jedir Fiorelli, da DuPont, disse que o índice de danos decorrente do ataque da broca é muito alto. Jedir, afirma que, para cada 1% de infestação, estima-se que existe uma perca de 2,850 kg de cana/hectare.
Segundo a pesquisadora da UFMS, Taciany Ferreira Dominghetti, a mosca-dos-estábulos causa redução de 60% na produção de leite e 15% no ganho de peso. Estima-se que os prejuízos causados por esta mosca no Brasil podem atingir 350 milhões de dólares anualmente.”
E o pesquisador Newton Macedo colocou o Sphenophorus levis como a atual pior praga do setor, podendo provocar perdas acima de 30 toneladas por hectare, ou levar a renovação do canavial no segundo corte.
Por outro lado, se as pragas e doenças crescem nos canaviais, as empresas apresentam novos produtos. No caso do Sphenophorus, o professor Newton Macedo salientou que o maior desafio hoje para o controle da praga não é a existência de tecnologia, mas convencer a usina ou o produtor a controlar a praga.
"Hoje já temos tecnologia eficiente para o controle, mas seu combate é diferente da broca ou cigarrinha e exige envolvimento de todos." A tecnologia que o pesquisador se refere é o Regent Duo, inseticida da Basf que possui duas moléculas com ações distintas e complementares. Uma ação é o efeito de choque, que desaloja e elimina os adultos presente na área. A outra molécula quebra o ciclo da praga por gerações. O Regent Duo controla tanto a fase larval da praga, quanto a adulta, além de agir, também, sobre as fêmeas.
Fonte: Canaonline
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