Baixas de preços se acentuam ? Nesta terça-feira, a pressão baixista sobre os preços no mercado físico do boi gordo ganham maior intensidade. O baixo volume de negócios decorrente da fraca atuação das indústrias frigorificas nas compras aliada a um relativo aumento das ofertas em algumas praças pecuárias ampliam as baixas de preços. Ainda não se pode afirmar que as ofertas de gado para abate sejam abundantes, mas claramente em muitos casos superam os volumes registrados nas semanas anteriores. Em algumas regiões pecuárias houve registros de uma oferta maior que o normal de lotes de gado de pasto que estaria represado. ? Neste contexto, os preços cederam em muitas praças pecuárias do país. A maior cautela nas compras por parte das indústrias frigorífica parece estar associada a inconsistência do consumo. Em SP e no MS, os preços já recuaram, e há relatos de indústrias frigoríficas, de grande porte, sinalizando valores ainda mais baixos. Por outro lado, os frigoríficos de menor e médio porte, que naturalmente encontram maiores dificuldades para alongar suas escalas de abate, ainda conferem relativa sustentação aos preços e até certo ponto impedem baixas de preços ainda maiores. Nos estados do MT, GO e MG, o cenário também é de baixo volume de negócios realizados e pressão baixista sobre os preços Nas praças pecuárias da região Norte do país, o quadro é semelhante, com lentidão nos negócios. A exceção continua sendo a região Sul do país onde os preços continuam ainda relativamente firmes. ? No atacado, as vendas perderam ritmo abrindo espaço para recuos nos preços dos principais cortes bovinos. De acordo com dados divulgados pela SECEX, no acumulado destas duas primeiras semanas de julho foram exportadas, em média, 4 mil toneladas por dia de carne bovina in natura, uma queda de 6,6% em relação ao mês passado e 21,3% abaixo dos volumes registrados em julho de 2014.
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