Ao longo dos últimos anos, alguns insetos de hábito subterrâneo atingiram status de pragas no Brasil. Isso se deve às mudanças no sistema de produção e da expansão da cultura para novas áreas. Dentre eles, pode-se destacar o Migdolus spp. Originária do Brasil, essa praga está associada a várias culturas além da cana-de-açúcar, por isso, é importante a realização de levantamentos das fases biológicas do Migdolus em áreas de expansão da cultura canavieira.
Os danos à cana-de-açúcar são causados pelas larvas de Migdolus, que se alimentam do sistema radicular e dos internódios basais, destruindo-os totalmente. Em função da diminuição das raízes, há a redução da absorção de água e nutrientes. Estima-se que os prejuízos econômicos causados pelo Migdolus sejam na ordem de 30 t/corte/ano, além da redução da longevidade dos canaviais.
O monitoramento para o controle do Migdolus ocorre entre os meses de setembro a abril, época em que se observa a presença de adultos. O principal método de controle ainda é o químico, seja no momento da cobrição das mudas ou como barreira química, no momento do preparo.
A incidência de Migdolus em cana-de-açúcar e diferentes tecnologias de controle serão abordadas no 11° Seminário sobre Controle de Pragas de Cana (Insectshow), que acontece no Centro de Convenções de Ribeirão Preto, nos dias 29 e 30 de julho. As inscrições podem ser feitas pelo site: www.ideaonline.com.br, onde também é possível obter mais informações sobre o evento.
Fonte: Grupo IDEA
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