Deprecated: mysql_connect(): The mysql extension is deprecated and will be removed in the future: use mysqli or PDO instead in /home/assovale/www/adm/include/conexao.php on line 29
Boletim Diário da Soja | Assovale - Associação Rural Vale do Rio Pardo

Boletim Diário da Soja

Bolsa de Chicago (CBOT)
Os contratos futuros de soja negociados na bolsa de Chicago terminaram a sessão desta quarta-feira do lado negativo da tabela. As baixas verificadas no dia tiveram caráter meramente técnico, visto que os fundamentos para oleaginosa, principalmente climáticos, mantêm-se positivos. Mesmo assim, o posicionamento adotado pelos agentes do mercado acontece num cenário de muitas incertezas já que torna-se necessário avaliar melhor a real dimensão dos efeitos climáticos sobre a produção norte-americana de soja, o comportamento da demanda, além dos desdobramentos do mercado financeiro com relação aos fatores macroeconômicos. Neste contexto, os fundos de investimentos optaram por embolsar lucros e reposicionarem carteiras, criando um cenário de acomodação dos preços. O vencimento julho/15, encerrou a sessão a US$10,44/bushel, com baixa de 12,25 centavos de dólar, ao passo que o vencimento novembro/15, que serve de base para a formação dos preços da nova safra nos EUA, registrou recuo diário de 7,75 centavos de dólar, cotado ao final do dia a US$10,29½/bushel. No entanto, novos relatórios meteorológicos sinalizam mais chuvas para os próximos dias, cenário que deverá agravar ainda mais a situação da safra de soja nos EUA.
Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F)
Os preços dos contratos futuros de soja negociados na BM&FBovespa acompanharam as baixas verificadas na bolsa norte-americana. As baixas foram atribuídas a movimentos de realização de lucro depois dos acentuados ganhos acumulados no dia anterior. O mini contrato de soja, atrelado diretamente ao comportamento da bolsa norte-americana, com vencimento em agosto/15, registrou baixa, dando continuidade aos ganhos acumulados na semana, ao encerrar o dia cotado a US$22,94/saca, perda de 0,82%. De certa forma, os movimentos do dia tiveram caráter meramente técnico, visto que as condições climáticas nos EUA continuam irregulares, como novos focos de inundações em área do Meio Oeste norte-americano. A cautela dos investidores também foram motivadas por preocupações macroeconômicas. Dólar (US$)
O dólar fechou em alta ante o real nesta quarta-feira, diante de renovadas preocupações com o futuro da Grécia na zona do euro e dados mais fortes que o esperado sobre o mercado de trabalho dos EUA, alimentando as expectativas de alta nos juros da maior economia do mundo. A moeda norteamericana subiu 1,16%, a R$3,145 na venda, a maior cotação em quase um mês. O primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, pediu aos gregos nesta quarta-feira que rejeitem o resgate internacional, destruindo qualquer perspectiva de reparar as relações com os parceiros da União Europeia antes do referendo no domingo que pode decidir o futuro da Grécia na zona do euro. A notícia dissipou o bom humor visto pela manhã, quando o mercado comemorou declaração de Tsipras afirmando que estava disposto a aceitar a oferta de seus credores, com algumas condições. A alta do dólar também foi influenciada por dados mais fortes que o esperado sobre o mercado de trabalho dos EUA. O setor privado do país criou 237 mil vagas de trabalho em junho, o maior ganho desde dezembro e acima das expectativas de analistas, segundo dados da ADP. Os números norte-americanos reforçaram a perspectiva de que os juros devem começar a subir em poucos meses, o que pode atrair para os EUA recursos atualmente aplicados no Brasil. Investidores concentraram-se ainda na política de intervenções do Banco Central brasileiro. O BC deu início nesta manhã à rolagem dos swaps cambiais que vencem em agosto. Mercado Interno
No Brasil, nem mesmo a valorização do dólar frente ao real serviu de suporte para evitar a formação de preços mais frágeis no mercado físico da oleaginosa. Os recuos nos valores futuros da soja em Chicago deixaram os agentes ainda mais cautelosos em suas negociações. Algumas tradings ou mesmo processadoras evitam a euforia dos vendedores já que preferem avaliar melhor até que ponto o mercado da oleaginosa tem condições de consolidar os ganhos atuais. Outro fator que tem pesado na condição mais defensiva dos compradores é a boa disponibilidade de grão nos estoques, a quedas acumuladas nos prêmios portuários e os fatores relacionados aos impactos da crise do mercado financeiro na demanda global pelo soja e seus derivados. Neste contexto, a disparidade entre os preços de compra e venda ficou ainda maior, prejudicando a dinâmica dos negócios. As efetivações passaram a ser mais esparsas, dependendo das condições e necessidade entre os agentes em termos de urgência de carregamentos, necessidade de fazer caixa, etc. No spot, os negócios com prazo de pagamento mais longo passaram a ganhar representatividade, ao passo que as vendas futuras, com lotes da safra 2015/16 evoluem de forma mediana. Comentários
As exportações brasileiras de soja em grão registraram volume recorde no mês de junho. Conforme dados levantados pela Secretária de Comercio Exterior (SECEX) foram embarcadas 9,81 milhões de toneladas do grão, desempenho 42% superior ao total exportado no mesmo mês de 2014. O volume suplantou o recorde anterior alcançado em maio passado, quando se havia exportado 9,34 milhões de toneladas. O montante histórico de junho reverteu o resultado negativo que os embarques haviam registrado no acumulado nos cinco primeiros meses de 2015. Conforme os números da secretária, as exportações de soja totalizaram um novo recorde de 32,25 milhão de toneladas no primeiro semestre de 2015, desempenho 1,4% superior ao registrado no ano passado. Com este desempenho, os embarques geraram receita de US$3,76 bilhões, 5,3% maior em relação ao obtido em junho de 2014. Por outro lado, a receita obtida no acumulado do primeiro semestre apenas com a venda do grão somou US$12,5 bilhões, abaixo dos US$16,1 bilhões do mesmo período em 2014, devido a uma queda no valor do grão em 24,1% nos preços da oleaginosa FOB portos brasileiros, segundo a Secex. Ainda assim, a soja segue como o produto mais rentável da pauta de exportações do Brasil no mês passado, não deixando de colaborar com o melhor desempenho da balança comercial brasileira. O minério de ferro, que costumava competir com a soja, faturou US$1,2 bilhão, em meio a uma acentuada queda no preço da matéria-prima para produção do aço. Para a receita agregada obtida através da principais commodities na balança comercial brasileira, apenas a soja grão representou 34% do total faturado.

Rua Caraguatatuba, 4.000 Bloco 2 / CEP 14078-548 / JD Joquei Clube / Ribeirão Preto / SP

16 3626-0029 / 98185-4639 / contato@assovale.com.br

Criação de sites GS3