Uma estiagem, como a vivida recentemente pelo Centro-Sul, favorece o surgimento de pragas e doenças, que encontram condições mais propícias para suas incidências. Uma dessas doenças é o Carvão, causada pelo fungo Sporisorium scitamineum, cujo período seco favorece a disseminação, penetração e a infecção dos esporos pela lavoura. Sob condições de estresse, mesmo variedades resistentes ao fungo podem apresentar sintomas da doença.
Uma vez infectada, a planta pode apresentar um comportamento diferenciado, como limbo foliar estreito e curto, colmos mais finos e, ocasionalmente, superbrotamento da touceira. O fungo modifica, ainda, o meristema apical da cana, liberando o sintoma mais característico da doença: o “chicote”.
Com relação aos prejuízos econômicos causados pela doença, há casos de perdas elevadas de até 60% da produção. Estima-se que cada 1% de touceiras infectadas resulta em 0,89% de redução na produção de cana (TCH). Por se tratar de um fungo com poder de disseminação pelo vento, é importante que se elimine fontes de inóculo, ou seja, substituir variedades suscetíveis que possam estar portando o fungo.
A incidência de Carvão nos canaviais e diferentes tecnologias de controle serão abordadas no 11° Seminário sobre Controle de Pragas de Cana (Insectshow), que acontece no Centro de Convenções de Ribeirão Preto, nos dias 29 e 30 de julho. As inscrições podem ser feitas pelo site: www.ideaonline.com.br, onde também é possível obter mais informações sobre o evento.
Fonte: Grupo IDEA
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