A Ferrugem Alaranjada (Puccinia kuehnii), detectada pela primeira vez no Brasil em dezembro de 2009, na região de Araraquara, SP, ainda vem causando sérios danos econômicos a cultura da cana-de-açúcar. Estudos apontam que a doença causa redução na produção agrícola na ordem de 20% a 40% na TCH e de 15 a 20% no teor de sacarose dos colmos.
Geralmente, a doença se desenvolve no final do ciclo da cultura, favorecida por verões úmidos com temperaturas amenas (21°) após um período de molhamento foliar acima de 12 horas. As regiões centrais e leste do Estado de São Paulo são as mais favoráveis para o desenvolvimento da doença, seguida pela região oeste que apresenta condições climáticas menos adequadas.
A Ferrugem Alaranjada é causada por um fungo que provoca lesões nas folhas, denominadas pústulas, onde são produzidos os esporos que funcionam como semente do fungo para sua propagação. Depois de instaurada, uma quantidade enorme de esporos é lançada no ar, o que contamina outras plantas daquele mesmo talhão ou de outras áreas. O vento é a principal forma de disseminação da doença.
A incidência de ferrugem alaranjada nos canaviais e diferentes tecnologias de controle serão abordadas no 11° Seminário sobre Controle de Pragas de Cana (Insectshow), que acontece no Centro de Convenções de Ribeirão Preto, nos dias 29 e 30 de julho. As inscrições podem ser feitas pelo site: www.ideaonline.com.br, onde também é possível obter mais informações sobre o evento.
Fonte: Grupo IDEA
16 3626-0029 / 98185-4639 / contato@assovale.com.br
Criação de sites GS3