A Broca da cana (Diatrea saccharalis) é, ainda, uma das principais pragas da cultura canavieira. Além do tradicional uso de inseticidas para o combate, é cada vez mais comum encontrar usinas utilizando o controle biológico. O mais comum, nesse caso, é a utilização de agentes biológicos, como a Cotesia flavipes, que ataca lagartas com mais de 1,5 cm. As liberações devem ser feitas na razão de 6000 vespinhas/ha, com distribuição 12 pontos/ha (10 massas/ponto), ou oito pontos/ha (15 massas/copo). É importante que o produtor esteja atento às condições climáticas, liberando os agentes de uma única vez, no período da manhã, com temperaturas amenas e sem previsões de chuva.
O controle biológico deve se estender pelo período primavera/verão/outono e as liberações devem ser baseadas nos levantamentos de lagartas médias e grandes pelo método de lagarta/hora/homem. Nesse levantamento, o broqueiro caminha pelo canavial durante uma hora por talhão, fazendo a observação do sintoma denominado de “coração morto” e colhendo as brocas de diferentes instares. Ao término, é calculado o número de brocas coletadas em uma hora por cada homem. O índice estimado para iniciar o controle é a partir de 10 brocas/hora/homem.
A incidência de Broca em cana-de-açúcar e diferentes tecnologias de controle serão abordadas no 11° Seminário sobre Controle de Pragas de Cana (Insectshow), que acontece no Centro de Convenções de Ribeirão Preto, nos dias 29 e 30 de julho. As inscrições podem ser feitas pelo site: www.ideaonline.com.br, onde também é possível obter mais informações sobre o evento.
Fonte: Grupo IDEA
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