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Boletim Diário da Soja | Assovale - Associação Rural Vale do Rio Pardo

Boletim Diário da Soja

Bolsa de Chicago (CBOT)
Os contratos futuros de soja negociados na bolsa de Chicago encerraram a sessão desta segunda-feira com ganhos generalizados, com agentes
precificando os efeitos do clima adverso sobre as lavouras de soja dos EUA. A posição com vencimento julho/15 registrou alta de 18,50 centavos de
dólar, cotado ao final do dia a US$9,89½/bushel ao passo que o contrato setembro/15, o que serve de base para a formação dos preços da nova safra nos
EUA, registrou alta diária de 20 centavos de dólar, cotado ao final do dia a US$9,61/bushel. As fortes chuvas sobre boa parte do Meio Oeste dos EUA no
decorrer deste último final de semana prejudicou o avanço dos trabalhos de campo ao mesmo tempo que afetou as condições das lavouras de soja. As
preocupações aumentam diante de novas previsões climáticas que indicavam precipitações para umidade ainda volumosas no decorrer dos primeiros
dias desta semana, especialmente nos estados mais ao norte do cinturão produtor. Diante desse contexto, cresce a especulação de que não haverá tempo
hábil para replantio, o que poderá afetar os prognósticos relacionados ao real tamanho da área efetivamente plantada nos EUA.
Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F)
Os preços dos contratos futuros de soja negociados na BM&FBovespa iniciaram a semanal com ganhos generalizados em meio a um forte movimento
de compra de oportunidade em função das incertezas relacionados aos efeitos do clima adverso sobre as lavouras norte-americanas. O contrato com
vencimento em julho/15, que serve de referência para lotes da safra em curso, encerrou a sessão cotado ao final do dia a US$22,91/saca, registrando
ganho diário de 1,87% em comparação com a sessão anterior. O mini contrato de soja, atrelado diretamente ao comportamento da bolsa norteamericana,
com vencimento em julho/15, também registrou alta em relação a última sessão e encerrou o dia cotado a US$21,81/saca, alta de 1,82%.
Além de Chicago, a bolsa brasileira foi impulsionada pela firme demanda para exportação.
Dólar (US$)
O dólar fechou em queda ante o real nesta segunda-feira, refletindo o otimismo nos mercados externos sobre a possibilidade de solução para a crise
envolvendo a dívida da Grécia, após Atenas apresentar nova proposta a seus credores. A moeda norte-americana caiu 0,66%, a R$3,0816 na venda,
após chegar a recuar 1,14%, a R$3,0666, na mínima do dia. A Grécia entregou nesta manhã novo plano de reformas a seus credores, incluindo o
aumento da idade de aposentadoria. O presidente do Eurogrupo, Jeroen Dijsselbloem, afirmou que as novas propostas foram bem recebidas e podem
servir como base para firmar um acordo ainda nesta semana, afastando preocupações com a possibilidade de calote grego. Pesquisa do Barclays com
899 investidores em todo o mundo mostrou que mais de metade dos consultados acreditavam que eventual saída da Grécia da zona do euro teria
impacto limitado sobre os mercados financeiros, uma vez que a economia grega é pequena e foram tomadas medidas para limitar possíveis contágios.
No Brasil, a queda do dólar sobre o real foi influenciada também pela expectativa de entrada de recursos externos diante do cenário de mais altas da
Selic, que aumenta a atratividade de papéis brasileiros. No entanto, esse fluxo positivo ainda não se materializou. Segundo informações do BC, o Brasil
registrou saída líquida de US$3,128 bilhões em junho até o dia 18 - sendo cerca de US$2,5 bilhões apenas na semana passada. Economistas de
instituições financeiras passaram a ver a taxa básica de juros a 14,25% no fim deste ano na pesquisa Focus do BC divulgada nesta manhã. Já no mercado
de juros futuros, a aposta é que a Selic, hoje a 13,75% ao ano, terminará o ano a 14,50%, segundo operadores.
Mercado Interno
No Brasil, embora o dólar tenha perdido força em relação ao real, as indicações de compra no mercado físico foram impulsionadas pela forte valorização
da oleaginosa no mercado externo. Diante da firmeza dos preços, embora ainda haja cautela por parte da ponta vendedora em participar dos negócios,
os valores sinalizados atraiu um números mais significativo de produtores, que aproveitaram o momento para fixar novos acordos. Tradings
exportadoras e indústrias de processamento estiveram ativas nos negócios na busca por aproveitada a maior oferta disponível para recompor parte de
seus estoques. O destaque do dia também vai para as indicações de compra para os negócios futuros, visando lotes da safra 2015/16. Os patamares
cambiais, a firmeza em Chicago e os prêmios portuários positivos deram o tom de firmeza fazendo com que os produtores disponibilizassem maiores
volumes. Nesta segunda-feira, a soja disponível no porto de Paranaguá encerrou o dia a R$70,00/saca para lotes com pagamento e entrega em agosto
de 2015, ao passo que o preço futuro, para entrega em março/16, foi negociado a R$72,50/saca. O cenário também se repetiu no porto de Rio Grande, a
soja disponível terminou a segunda-feira a R$70,50/saca no spot, ao passo que a cotação futura, para entrega maio/16, fechou a R$74,50/saca. No interior
do país, as oscilações positivas foram mais comedidas, mas houve dependência da particularidade das condições de oferta e demanda entre as regiões.
Comentários
Pela terceira semana consecutiva, o ritmo dos embarques de soja em grão nos portos brasileiros em junho continuaram a registrar um desempenho
significativamente superior ao de maio, quando este consolidou-se como recorde histórico. Somente na terceira semana de junho, as exportações de
soja em grão somaram 2,32 milhões de toneladas, contra 2,35 milhões de toneladas na segunda semana e 2,21 na primeira semana, que, por sua vez,
resultou num acumulado para o mês de 6,88 milhões de toneladas. A exportação no período resultou um embarque médio diário de 491,4 mil
toneladas, que equivale a um volume 5,2% superior ao mês passado e 42,6% dos embarques de junho de 2014 inteiro. Restando mais sete dias para
encerrar o mês de junho, caso esse ritmo se mantenha, o Brasil pode embarcar mais de 10 milhões de toneladas neste mês, atingindo um novo recorde
histórico. Além da boa demanda pelo produto nacional, favorecida inclusive pelo câmbio, o elevado volume embarcado decorre, ainda, do atraso nas
exportações nos primeiros quatro meses deste ano e forte concentração dos compradores globais no país. De certa forma, as preocupações com o clima
adverso nos EUA, os preços mais competitivos do produto brasileiro e os elevados estoques na país com a conclusão da colheita também favorecem
uma maior procura pela commodity no Brasil. A prova do interesse pela soja brasileira se reflete nos diferenciais pagos nos portos. Compradores estão
oferecendo atualmente prêmio 60 centavos de dólar por bushel, contra oferta de desconto de 30 centavos um ano atrás, segundo a Informa FNP. Em
2015, a exportação de soja deverá fechar com embarques recordes no país, de 48,5 milhões de toneladas, ante 45,7 milhões em 2014.

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