As vendas totais de combustíveis no Brasil devem crescer entre 1 por cento e 2 por cento em 2015 ante 2014, em um ritmo mais fraco do que em anos anteriores, por impacto da crise econômica, afirmou nesta quinta-feira o superintendente de Abastecimento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
“Nós estimamos que ainda vai ser um ano de crescimento, porém não tão expressivo como foi nos últimos quatro, cinco anos, que cresceu em uma média de 5/6 por cento”, disse Aurélio Amaral em entrevista a jornalistas, após participar de um seminário no Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (IBP).
O motivo para o crescimento mais fraco das vendas, segundo o executivo, é o desaquecimento da economia brasileira.
“Todos os setores da economia foram de certa maneira impactados por essa crise nesse momento de dificuldade que passa o país.”
Outra mudança, segundo o executivo, é na relação entre o crescimento das vendas de combustíveis e do PIB. Há anos os combustíveis vêm crescendo muito acima da economia brasileira. Neste ano, a expectativa é que o mercado de combustíveis fique mais próximo do desempenho do PIB.
DIESEL E GASOLINA
Segundo o executivo, as vendas de diesel e gasolina no Brasil devem fechar com crescimento “bem menores” neste ano, devido à fraqueza do consumo observada.
O etanol hidratado, por outro lado, deve apresentar crescimento mais expressivo, devido a melhoria da competitividade em relação a gasolina, que além de sofrer um reajuste no fim de 2014, foi mantida com valores mais elevados do que os praticados pelo mercado externo durante grande parte do ano.
Fonte: Reuters
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