De acordo com estudo, dos 2,5 bilhões de dólares que os plantadores de soja brasileiros gastaram na safra 2013/2014 para comprar cerca de 140 milhões de litros de inseticidas, metade poderia ser economizada com a adoção do Manejo Integrado de Pragas (MIP).
O trabalho, realizado pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), no Paraná, em parceria com a Secretaria Estadual da Agricultura e do Abastecimento (Seab), é antigo e foi retomado pelo Instituto Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) resultando na Campanha Plante seu Futuro, desenvolvida pela Seab, que preconiza a aplicação de boas práticas de produção, buscando qualificar a produção com sustentabilidade ambiental.
No primeiro ano, a Emater selecionou 50 propriedades, no norte e no oeste do Paraná, para servirem como unidades de referência, para avaliar a eficiência do MIP. Nessas unidades, foi promovido o controle racional de pragas por meio de associação de diferentes táticas, como a escolha de cultivares mais resistentes às pragas, controle biológico e redução das pulverizações pela metade. Além disto, os agrotóxicos utilizados eram específicos para os tipos de pragas que ocorriam naquele momento.
Estimativas da Seab indicam que, na próxima safra de verão, o número de adesões ao sistema vai dar um salto. O clima otimista é sustentado, justamente, pelos resultados positivos alcançados pelas propriedades que serviram de unidades de referência. Para o produtor, o principal atrativo está na economia.
O engenheiro agrônomo Celso Seratto, da Emater, em Maringá, é um dos entusiastas do Manejo Integrado de Pragas (MIP). Ele estima que se todos os agricultores do Estado adotassem a técnica a economia seria de R$ 1 bilhão. “No campo, significa cinco sacas a menos, por alqueire, no custo de produção”, destaca.
Fonte: O Diário de Maringá
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