Deprecated: mysql_connect(): The mysql extension is deprecated and will be removed in the future: use mysqli or PDO instead in /home/assovale/www/adm/include/conexao.php on line 29
BOLETIM DIARIO DA SOJA | Assovale - Associação Rural Vale do Rio Pardo

BOLETIM DIARIO DA SOJA

Bolsa de Chicago (CBOT)
Os contratos futuros da soja negociados na bolsa de Chicago continuaram fragilizados pelo fundamentos e atingiram seus níveis mais baixos dos últimos
sete meses. O primeiro contrato, julho/15 caiu para o menor valor desde outubro de 2014, fechando a sessão a US$9,38½/bushel, recuo de 2,75 centavos de
dólar em relação a véspera depois de esboçar modesta firmeza nos primeiros momentos do dia. O vencimento novembro/15, referência para a safra norteamericana,
encerrou o dia com baixa de 1,25 centavos, a US$9,18½/bushel. A semelhança dos últimos pregões, o mercado da oleaginosa segue fragilizados
pela atual conjuntura, visto que as condições climáticas para plantio e desenvolvimento das lavouras de soja nos EUA continuam favoráveis ao passo que a
oferta global é ampla em função da conclusão da colheita na América do Sul, a qual registrou rendimentos superiores as expectativas oficiais. Paralelamente,
a medida que avanço o ano de 2015, as expectativas sinalizam para estoques cada vez mais elevados, sobretudo se o clima se manter promissor no Meio
Oeste dos EUA. A menor desempenho das vendas de soja dos EUA também fragilizaram o mercado.
Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F)
Os preços dos contratos futuros de soja negociados na BM&FBovespa deram continuidade aos movimentos de baixa ao encerrar mais uma sessão com
perdas generalizadas. O contrato com vencimento em julho/15, que serve de referência para lotes da safra em curso, encerrou a sessão cotado ao final do dia
a US$21,57/saca com variação negativa de 0,28% em relação ao fechamento da véspera. O mini contrato de soja, atrelado diretamente ao comportamento da
bolsa norte-americana, com vencimento em julho/15, registrou queda de 0,29% em relação ao dia anterior, cotado a US$20,69/saca. O mercado da soja no
Brasil foi impactado negativamente pela manutenção da desvalorização da commodity no mercado externo em função da oferta abundante e boas
condições de plantio nos EUA.
Dólar (US$)
O dólar fechou em alta consistente frente ao real nesta quinta-feira, recuperando-se da queda verificada na sessão anterior, em um dia de agenda econômica
cheia e com investidores monitorando de perto o noticiário fiscal brasileiro. A moeda norte-americana subiu 1,3%, a R$3,0426 na venda, após cair 1,24% na
véspera, a R$3,0035. Os senadores adiaram para a próxima semana a votação da medida provisória 665, que altera regras de acesso a benefícios trabalhistas,
mas a Câmara dos Deputados concluiu na quarta-feira a votação da MP 668, que eleva as alíquotas de PIS e Cofins para produtos importados. O mercado
aguarda para a sexta-feira o anúncio dos cortes do Orçamento, que podem chegar a 80 bilhões de reais. O quadro de apreensão com a economia brasileira
ganhou mais força nesta sessão, após dados mostrarem que a arrecadação federal teve o pior resultado para o mês em abril em cinco anos, o desemprego
aumentou e a economia provavelmente encolheu no primeiro trimestre. Além disso, a sinalização de que o BC deve rolar apenas parcialmente os swaps
cambiais que vencem em junho tem limitado o espaço para a queda do dólar. "A economia precisa de uma moeda mais fraca para enfrentar um ambiente
externo menos favorável e para impulsionar exportações e a produção industrial", escreveu a equipe de estratégia do Bank of America Merrill Lynch em
nota a clientes divulgada pela Agencia Reuters. "Esperamos que o banco central ajuste a política de rolagem dos swaps cambiais para evitar apreciação
excessiva do real".
Mercado Interno
No Brasil, apesar da manutenção das baixas em Chicago, o dólar em alta frente ao real influenciou de forma positiva a formação dos preços praticados nas
principais zonas portuárias. Para negócios no spot em Rio Grande, por exemplo, houve reportes até R$67,50/saca e a R$65,50/saca no porto de São Luis
(MA), enquanto que no porto de Paranaguá, foram realizados negócios esparsos até R$66,00/saca, mas para pagamento no prazo. Porém, a recuperação
dos preços nos terminais portuários não foram totalmente repassados para as indicações de compra no interior do país, uma vez que os custos com frete
aumentaram em muitas regiões devido à maior demanda e necessidade de agilizar o escoamento ao mercado externo frente as enormes filas de
carregamentos atrasados. Vale ressaltar, que nota-se uma fraco interesse de compra por parte dos agentes, visto que tradings e processadoras dispõem de
elevados volumes de grão em estoque e não possuem tanta necessidade de serem mais ativos em seus processos de compra. O foco dos compradores, aos
menos no momento, é operar com estoques de olho na fragilidade dos preços internacionais da oleaginosa em decorrência das condições climáticas
favoráveis à evolução do plantio as safra de soja nos EUA. Diante da disparidade entre os preços de compra e venda, a liquidez seguiu esparsa, pouco
significava diante da cautela dos agentes.
Comentários
De acordo com o relatório semanal do USDA (Departamento de Agricultura dos EUA) divulgado nesta quinta-feira, o saldo das vendas externas de soja
dos EUA da semana encerrada no dia 14 de maio somaram 165,5 mil toneladas com entrega agendada para a safra 2014/15. Na semana anterior, volume
havia totalizado 136,6 mil toneladas. As expectativas do mercado, no entanto, eram de algo próximo de 200 mil toneladas de soja. Apesar do menor volume
comercializado, o resultado da temporada 2014/15 ainda se mante acima da mais da recente projeção para as exportações da oleaginosa divulgado pelo
departamento norte-americano neste mês de maio. No total acumulado no ciclo, as vendas externas norte-americanas passou a somar 49,7 milhões de
toneladas, enquanto a projeção das exportações totais para a safra em curso passaram de 48,7 para 49,0 milhões de toneladas. Dessa forma, já existem cerca
de 700 mil toneladas que foram negociadas e devem ser despachada no ano comercial 2014/15, que termina somente no dia 31 de agosto. No ano anterior,
nesse mesmo período, as vendas estavam em 44,9 milhões de toneladas. No período analisado, o maior volume comercializados foi um carregamento de
84,5 mil toneladas do grão por parte da Holanda, seguido por Japão, com 41,8 mil toneladas e, Coreia do Sul, com a aquisição de 24,1 mil toneladas. No
período, os chineses não fizeram nenhuma aquisição. De certa forma, o menor fluxo por parte da China remente a troca que o gigante asiático tem feito pela
produto mais barato originado no Brasil. O agentes no país asiático já confirmaram grandes compras de soja brasileiras a partir de maio deste ano. Mesmo
assim, os exportadores norte-americanos já venderam um volume recorde, 8,3% superior à safra passada de soja para China, em 29,9 milhões de toneladas,
dos quais cerca de 29,5 milhões já saíram do Golfo do México, 7,2% acima do despachado em igual período do ano passado.

Rua Caraguatatuba, 4.000 Bloco 2 / CEP 14078-548 / JD Joquei Clube / Ribeirão Preto / SP

16 3626-0029 / 98185-4639 / contato@assovale.com.br

Criação de sites GS3