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BOLETIM DIARIO SOJA | Assovale - Associação Rural Vale do Rio Pardo

BOLETIM DIARIO SOJA

Bolsa de Chicago (CBOT)
Os contratos futuros da soja negociados em Chicago finalizaram o pregão desta quarta-feira com ganhos em meio a movimentos de compra de
oportunidade depois das perdas acentuadas na sessão passada. O contrato maio/15 finalizou o dia com alta diária de 8,0 centavos de dólar, a US$9,75/bushel
ao passo que o vencimento novembro/15, referência para a safra norte-americana, encerrou o dia com ganho de 3,75 centavos, a US$9,34½/bushel. Embora o
mercado da oleaginosa ainda deverá repercutir melhor as perspectivas de grandes estoques globais para o grão no próximo ciclo, nota-se um piso de
resistência no patamar de US$9,50/bushel ao menos no curtíssimo prazo em função da firme demanda nesta temporada 2014/15. Os estoques norteamericanos
foram reduzidos e o fluxo das exportações de Brasil e Argentina tanto do grão como de seus derivados ainda dão sinais de firme consistência. O
dólar mais fraco contra uma cesta de moedas foi outra variável positiva. Porém, a pressão de alta mais consistentes deverá esbarrar no ritmo do plantio da
safra norte-americana. O clima segue favorável aos trabalhos de campo nos EUA.
Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F)
Os preços dos contratos futuros de soja negociados na BM&FBovespa registraram variações mistas no encerramento da sessão desta quarta-feira. O
contrato com vencimento em julho/15, que serve de referência para lotes da safra em curso, encerrou a sessão cotado ao final do dia a US$22,00/saca com
variação negativa de 1,35% em relação ao fechamento da véspera. O mini contrato de soja, atrelado diretamente ao comportamento da bolsa norteamericana,
com vencimento em julho/15, registrou variação positiva de 0,14% em relação ao dia anterior, cotado a US$21,10/saca. A volatilidade da
paridade de exportação no Brasil em função das oscilações cambiais e dos preço da oleaginosa seguem impactando o comportamento dos preços futuros. A
demanda no mercado físico brasileiro tem aumentado, mas as expectativas de grandes estoques de passagem limitam maiores pressões de alta.
Dólar (US$)
O dólar chegou a recuar mais de 1% nesta quarta-feira, acompanhando a queda em outras praças financeiras, mas inverteu o movimento após romper a
barreira de R$3 e fechou em alta, acompanhando também a recuperação dos rendimentos de títulos do Tesouro dos EUA. A moeda norteamericana
fechou em alta de 0,63%, a R$3,0385 na venda, após chegar a cair a R$2,9817 na mínima da sessão. O dólar rompeu a barreira de R$3 após a
divulgação de dados mais fracos sobre a economia dos EUA. Mas a expectativa de que o Banco Central brasileiro possa reduzir ainda mais as intervenções
no câmbio fez com que a moeda se recuperasse. Nesta manhã, a autoridade monetária vendeu a oferta total de swaps para rolagem dos contratos que
vencem em junho. O avanço dos rendimentos dos Treasuries, que haviam recuado no início da manhã, também corroboraram a recuperação do dólar sobre
o real. Juros mais altos nos EUA tendem a atrair para a maior economia do mundo recursos aplicados em outros mercados, como o brasileiro. O recuo do
dólar no mercado internacional nesta sessão foi impulsionado pela divulgação de que as vendas no varejo dos Estados Unidos ficaram inalteradas em abril,
sugerindo que a fraqueza registrada no primeiro trimestre pode ter se estendido para os meses seguintes. Durante a sessão, a moeda norte-americana
chegou a recuar para o menor patamar ante uma cesta de moedas. Sinais de fraqueza na economia norte-americana podem levar o Federal Reserve a
postergar o aumento de juros, sustentando a atratividade de ativos de países emergentes.
Mercado Interno
No Brasil, a recuperação das quedas verificadas na sessão de ontem em Chicago e a maior firmeza do dólar frente ao real não foram suficientes para
minimizar o fluxo de revisão para as indicações de compra nesta quarta-feira no mercado físico da soja. De certa forma, a maior parte dos agentes
compradores buscaram alinhar suas referências de preço de forma a absorver os recuos acumulados no final da tarde da terça-feira. De certa forma, as
últimas projeções para a produção de soja no Brasil, safra 2014/15, confirma a expectativa de oferta abundante e estoques recompostos. O volume de
negócios no mercado da soja foi restrito na maior parte das praças do país, demonstrando que os demandantes seguiram restringindo suas aquisições de
maneira a testar efetivações de novos acordos a valores mais baixos. Este comportamento por parte dos compradores se respalda ainda na formação de
bons estoques com a produção quase que colhida em sua totalidade. No Sul do país, houve recuos no Paraná e ajustes pontuais no interior gaúcho em meio
a baixa liquidez. No Sudeste, mercado calmo e com preços nominais diante da lentidão. No Centro-Oeste, quedas em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul,
mas preços em acomodação em Goiás. Mesmo assim, a pressão baixista não chegou a ser homogênea, visto que em outras regiões, a restrição de oferta e a
necessidade de cobertura de posições gerou suporte a firmeza. No MAPITOBA, houve quedas em algumas praças, mas altas em outras em função do
firme fluxo de embarque nos portos da região.
Comentários
Após o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) realizar ajustes em suas estimativas para a safra 2014/15 de soja, foi a vez de outros órgãos
independentes também reavaliarem seus números. Nesta quarta-feira, a Bolsa de Comercio de Rosário elevou sua projeção para a produção de soja, safra
2014/15, na Argentina para um recorde de 59,6 milhões de toneladas. Trata-se de uma elevação de 600 mil toneladas em relação ao prognostico anterior, de
59 milhões. A Argentina é terceiro maior exportador global de soja e o principal fornecedor global dos derivados do grão. A elevação da estimativa segue
fundamentada nos resultados de produtividade obtidos naquelas áreas colhidas. De acordo com entidade, o rendimento médio das áreas colhidas excede a
casa de 65 sacas por hectare no país, superando a projeção de 51 sacas estimado para a temporada. A Bolsa projeta que dos 20,2 milhões de hectares
semeados, já foram colhidos 80% da área total. Desta forma, mesmo que haja uma queda mais significativa nos rendimentos registrados até aqui em função
de excesso de umidade e proliferação de doenças fungícas, a possibilidade de recuo na produção final será pouco expressiva. Nesta semana, o USDA havia
elevado sua estimativa para a produção de soja na Argentina em 1,5 milhão de toneladas frente a previsão de abril, agora em 58,5 milhões de toneladas. De
qualquer forma, o número do USDA segue distantes das previsões das entidades argentinas. A Bolsa de Cereais de Buenos Aires prevê uma safra de 60
milhões de toneladas ao passo que o Ministério da Agricultura da Argentina também estima uma safra próxima a 60 milhões. Nesse contexto, os estoques
globais devem aumentar no ano comercial 2014/15, ao mesmo tempo em que a competição pela demanda externa deverá aumentar no mercado de
exportações.

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