Bolsa de Chicago (CBOT)
Nesta quarta-feira, os contratos de milho negociados na bolsa de Chicago mantiveram a tônica do dia anterior, ao registrar modestas variações positivas
para as posições mais distantes e queda apenas para a referência spot. A posição mais ativa, vencimento maio/15, registrou ligeira baixa de 1 centavo de
dólar, cotado ao final do dia a US$3,56/bushel pelo fato de o contrato expirar no próximo dia 15 desse mês. Já o contrato com vencimento em julho/15
encerrou o dia com modesto ganho diário de 1,25 centavo de dólar, cotado ao final do pregão a US$3,62¼/bushel, por movimentos de compras de
oportunidade num cenário de sobrevenda. Em mais uma dia, o mercado do cereal ainda repercutiu os dados publicados pelo USDA, que apontaram
uma menor produção de milho nos EUA para a safra 2015/16. Outro fator de suporte foi a manutenção do firme ritmo dos embarques de milho nos
EUA. Por outro lado, as altas são limitadas pelos elevados estoques globais e grandes produções no Brasil e Argentina. O dólar mais fraco contra uma
cesta de moedas foi outra variável positiva.
Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F)
Os contratos futuros de milho negociados na BM&Fbovespa encerraram a sessão desta quarta-feira com variações mistas em meio a movimentos de
ajustes de posições. O vencimento maio/2015, referência para o mercado disponível, terminou o dia com modesta alta de 0,12% cotado a R$25,41/saca ao
passo que o vencimento novembro/15, que baliza os contratos com lotes da segunda safra, registrou modesta queda de 0,04%, cotado ao final do dia a
R$25,89/saca. Além da fraca liquidez de negócios no dia, os movimentos tiveram caráter apenas técnico, visto que o mercado foi impacto pela
volatilidade da paridade de exportação associado as novas projeções para uma grande segunda safra de milho no Brasil, o que deverá elevar ainda mais
os estoques nacionais.
Dólar (US$)
O dólar chegou a recuar mais de 1% nesta quarta-feira, acompanhando a queda em outras praças financeiras, mas inverteu o movimento após romper a
barreira de R$3 e fechou em alta, acompanhando também a recuperação dos rendimentos de títulos do Tesouro dos EUA. A moeda norteamericana
fechou em alta de 0,63%, a R$3,0385 na venda, após chegar a cair a R$2,9817 na mínima da sessão. O dólar rompeu a barreira de R$3 após a
divulgação de dados mais fracos sobre a economia dos EUA. Mas a expectativa de que o Banco Central brasileiro possa reduzir ainda mais as
intervenções no câmbio fez com que a moeda se recuperasse. Nesta manhã, a autoridade monetária vendeu a oferta total de swaps para rolagem dos
contratos que vencem em junho. O avanço dos rendimentos dos Treasuries, que haviam recuado no início da manhã, também corroboraram a
recuperação do dólar sobre o real. Juros mais altos nos EUA tendem a atrair para a maior economia do mundo recursos aplicados em outros mercados,
como o brasileiro. O recuo do dólar no mercado internacional nesta sessão foi impulsionado pela divulgação de que as vendas no varejo dos Estados
Unidos ficaram inalteradas em abril, sugerindo que a fraqueza registrada no primeiro trimestre pode ter se estendido para os meses seguintes. Durante a
sessão, a moeda norte-americana chegou a recuar para o menor patamar ante uma cesta de moedas. Sinais de fraqueza na economia norte-americana
podem levar o Federal Reserve a postergar o aumento de juros, sustentando a atratividade de ativos de países emergentes.
Mercado Interno
No Brasil, o mercado físico de milho encerra mais um dia com baixa volume de negócios. As vendas continuaram a evoluir de forma muito lenta,
condição que se mostrou suficiente apenas para gerar um quadro de acomodação dos preços do grão. Em boa parte das regiões produtoras e
comercializadoras do cereal, as cotações se mostraram estabilizadas, visto que os registros de recuos continuaram pontuais dada a pouca atividade de
compra e venda. Compradores, de olho no bom desenvolvimento das lavouras de milho inverno ainda procuram efetivar acordos apenas para atender
necessidades mais urgentes. Os estoques das indústrias estão abastecidos e mesmo com margens melhores, a breve chegada da colheita da safrinha
diminui a necessidade de compras de forma mais ativa. Mesmo assim não chegou a se observar quedas generalizadas. No Sul do país, preços estáveis
no interior gaúcho e modestas oscilações no Paraná. No Sudeste, após as últimas baixas, o mercado chegou a ganhar modesta melhora da liquidez. No
Centro-Oeste, a demanda por lotes disponíveis segue ajustada. Com o termino da colheita de verão de milho, as ofertas tem afetado os preços em Goiás.
No Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, o mercado local opera com bons estoques remanescentes e a breve chegada colheita da segunda safra. No
Nordeste, mercado calmo e preços estáveis. Nas regiões portuárias do país, os negócios ainda seguem visando lotes para entrega no segundo semestre,
com valores entre R$27,50/saca e R$28,00/saca.
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No Brasil, o mercado físico de milho encerra mais um dia com baixa volume de negócios. As vendas continuaram a evoluir de forma muito lenta,
condição que se mostrou suficiente apenas para gerar um quadro de acomodação dos preços do grão. Em boa parte das regiões produtoras e
comercializadoras do cereal, as cotações se mostraram estabilizadas, visto que os registros de recuos continuaram pontuais dada a pouca atividade de
compra e venda. Compradores, de olho no bom desenvolvimento das lavouras de milho inverno ainda procuram efetivar acordos apenas para atender
necessidades mais urgentes. Os estoques das indústrias estão abastecidos e mesmo com margens melhores, a breve chegada da colheita da safrinha
diminui a necessidade de compras de forma mais ativa. Mesmo assim não chegou a se observar quedas generalizadas. No Sul do país, preços estáveis
no interior gaúcho e modestas oscilações no Paraná. No Sudeste, após as últimas baixas, o mercado chegou a ganhar modesta melhora da liquidez. No
Centro-Oeste, a demanda por lotes disponíveis segue ajustada. Com o termino da colheita de verão de milho, as ofertas tem afetado os preços em Goiás.
No Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, o mercado local opera com bons estoques remanescentes e a breve chegada colheita da segunda safra. No
Nordeste, mercado calmo e preços estáveis. Nas regiões portuárias do país, os negócios ainda seguem visando lotes para entrega no segundo semestre,
com valores entre R$27,50/saca e R$28,00/saca.
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