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BOLETIM DIARIO DO MILHO | Assovale - Associação Rural Vale do Rio Pardo

BOLETIM DIARIO DO MILHO

Bolsa de Chicago (CBOT)
Com exceção apenas da primeira posição, os contratos de milho negociados na bolsa de Chicago encerraram a sessão desta terça-feira com variações
positivas pontuais em meio a movimentos de ajustes técnicos. A posição mais ativa, vencimento maio/15, registrou modesta baixa de 1,25 centavo de
dólar, cotado ao final do dia a US$3,57/bushel, ao passo que o contrato com vencimento em julho/15 encerrou o dia com modesto ganho diário de 0,50
centavo de dólar, cotado ao final do pregão a US$3,61/bushel. De certa forma, os movimentos do dia tiveram caráter apenas técnicos, uma vez que as
projeções do mais recente relatório do USDA apresentou certa neutralidade com relação ao balanço mundial de oferta e demanda do milho. Dentre os
números previstos pelo departamento norte-americano, o USDA apontou a produção de milho dos EUA para a nova safra abaixo da safra 2014/15
assim como também para a produção global. Neste contexto, os agentes aproveitaram o momento para reposicionar carteiras diante de um cenário de
sobrevenda.
Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F)
Com exceção apenas da primeira posição, os contratos futuros de milho negociados na BM&Fbovespa encerraram a sessão desta terça-feira com
predomínio de baixas. O vencimento maio/2015, referência para o mercado disponível, terminou o dia com modesta alta de 0,08% cotado a R$25,38/saca
ao passo que o vencimento setembro/15, que baliza os contratos com lotes da segunda safra, registrou queda de 1,97%, cotado ao final do dia a
R$24,90/saca. Os contratos com vencimento para o segundo semestre despencaram pela perspectiva de mais uma segunda safra cheia no Brasil num
momento de estoques nacionais elevados e forte oscilação da taxa cambial no país. De certa forma, os abundantes estoques globais de milho deverão
acirrar a disputa de demanda internacional pelo cereal e o comportamento do dólar será decisivo para definição dos embarques no Brasil.
Dólar (US$)
O dólar fechou em queda ante o real nesta terça-feira, acompanhando outros mercados de câmbio e a trégua no avanço dos rendimentos dos títulos dos
EUA, cuja escalada nas últimas semanas vem alimentando expectativas de menor fluxo para mercados emergentes. A moeda norte-americana caiu
1,08%, a R$3,0195 na venda, após atingir R$3,0788 na máxima e R$3,0125 na mínima do dia. Os rendimentos dos títulos do Tesouro dos EUA e da
Alemanha têm recuado com força nas últimas semanas, movimento que pode atrair para essas economias recursos aplicados em economias
emergentes. Nesta manhã, o rendimento do papel norte-americano de 10 anos chegou a subir a 2,37%, máxima em seis meses, mas reduziu os ganhos e
passou a cair durante a tarde. Operadores consultados pela Reuters têm afirmado que o dólar tende a se estabilizar nas próximas semanas por volta do
patamar atual, pouco acima de R$3. De um lado, a menor intervenção do Banco Central - que deve rolar apenas parcialmente os swaps cambiais que
vencem em junho - tende a limitar o espaço para baixas. Do outro, investidores vêm apostando que o Federal Reserve deve elevar os juros norteamericanos
apenas no segundo semestre, o que traz algum alívio para o mercado interno. No cenário externo, preocupações com o aperto de liquidez
pelo qual passa a Grécia sustentavam o clima de apreensão, mesmo após o país anunciar que pagou a parcela de 750 milhões de euros ao Fundo
Monetário Internacional (FMI) que venceu nesta terça-feira. No entanto, a ausência de progresso claro nas negociações deixava os mercados
preocupados com a possibilidade de Atenas eventualmente esgotar seus recursos e declarar default.
Mercado Interno
No Brasil, o mercado físico também foi impactado pelas novas projeções, mas com relação as expectativas para a segunda safra de milho inverno no
país. Entidades independentes ou ligadas ao governo federal estão revisando suas projeções para a produção de milho safrinha no país. As chuvas estão
colaborando para o bom desenvolvimento das lavouras que foram semeadas fora do calendário agrícola ideal nos estados de Goiás e Mato Grosso, ao
passo que o clima úmido nos estados de Paraná, Mato Grosso do Sul e São Paulo diminuem os riscos de geadas. Dessa forma, alguns produtores
estiveram mais dispostos a liquidar lotes estocados para fazer caixa e abrir espaço nos silos diante da breve chegada da colheita da safra de milho inverno
no próximo mês. Além de maior disponibilidade de grão para venda, o mercado físico do cereal foi pressionado negativamente pela fragilidade do
dólar, que tem diminuído o fluxo de aquisição por parte das tradings. Nesse contexto, o mercado disponível passou por nova rodada de queda em
algumas praças diante do fraco interesse comprador. Na região Sul, ainda houve aparente estabilidade de preço com variações baixistas pontuais. No
Sudeste e Centro-Oeste, o mercado registrou novas baixas diante da fraca atuação dos compradores. No Nordeste, o termino da colheita elevou a oferta
de produto para comercialização e fragiliza as cotações. Nas zonas portuárias, algumas indicações de preço entre R$27,50/saca e R$28,00/saca, mas sem
reportes significativos.
Comentários
Nesta terça-feira, o relatório do USDA apresentou maiores novidades com relação ao balanço de oferta e demanda mundial do milho, porém, os
posicionamentos adotados pelo departamento vieram em linha com as expectativas do mercado. Embora o USDA tenha elevado sua estimativa para as
exportações de milho dos EUA para a safra 2014/15, passando de 45,72 milhões para 46,36 milhões de toneladas, os estoques finais foram revisados para
cima e passaram de 46,42 milhões para 47,03 milhões de toneladas. O número ficou acima da expectativa média, que era de 46,94 milhões de
toneladas. De certa forma, o fraco consumo doméstico aparece como responsável por tal elevação. O USDA também elevou sua estimativa para a
produção de milho, safra 2014/15, no Brasil e Argentina, passando para 78,0 e 24,5 milhões de toneladas, respectivamente, elevação de 3 milhões para
safra brasileira e 500 mil toneladas para argentina. Com a maior produção de ambos, a safra global foi elevada para 996,12 milhões de toneladas, novo
recorde. A Conab também divulgou sua estimativa para a safra total de milho do Brasil 2014/15, agora prevista em 78,6 milhões de toneladas, ante 79
milhões na previsão de abril, ao reduzir a projeção para a segunda safra do cereal para 47,9 milhões de toneladas, ante 48,7 milhões no mês passado. Na
temporada anterior, a produção total de milho do país somou pouco mais de 80 milhões de toneladas. O USDA também trouxe os primeiros números
para a produção de milho para a nova safra. Segundo o USDA a produção da nova safra norte-americana 2015/16, deverá totalizar 346,22 milhões de
toneladas, contra 361,09 milhões produzidas na safra 2014/15. Quanto a safra mundial 2015/16, a produção deverá alcançar 989,83 milhões de toneladas,
redução pela expectativa de queda na área plantadas em países como Brasil e Argentina que deverão incrementar área de soja.

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