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Fator político impediu decretar racionamento | Assovale - Associação Rural Vale do Rio Pardo

Fator político impediu decretar racionamento

Restrição ao consumo seria necessário para a recuperação do sistema elétrico e mitigação de riscos do setor.
O presidente do Grupo AES Brasil, Britaldo Soares, disse que pelo ponto de vista técnico o racionamento de energia no país já deveria ter sido tomado. Segundo o executivo, a questão política pela qual o país passa influenciou na decisão de não se tomar essa medida que tem impacto na economia e no PIB.

“Vamos separar o técnico do político (...) de fato, o que a gente percebe do ponto de vista técnico a questão do racionamento talvez já devesse ter sido tomada há mais tempo se a gente buscasse a recuperação do sistema e não a propagação do risco, se quisesse restabilizar o sistema como um todo e resolver o problema de uma maneira mais estruturada”, afirmou ele na segunda edição do Brazil Investiment Forum, realizado em São Paulo pelo Bradesco BBI. “Fazer um racionamento tem impacto na economia e PIB que é conhecido, mas temos um cenário político a considerar em toda essa questão e que não é desprezível”, acresentou o presidente do grupo AES Brasil.

Em sua avaliação, houve uma certa recuperação da hidrologia. Tanto que para o final deste mês já está se falando em nível dos reservatórios em 35%. Esse patamar era o indicado por Soares na teleconferência de resultados da AES Tietê como um nível mínimo para que o sistema pudesse passar pelo ano sem problemas com o abastecimento de energia.

De qualquer forma, a percepção é de que o quadro crítico do sistema não mudou e que a situação em novembro irá depender da redução do consumo que está vindo a reboque da desaceleração da atividade econômica no país. Além disso, citou ele, o aumento das tarifas poderá influenciar no desempenho da demanda até o início do período chuvoso deste ano.

Segundo o presidente da Tractebel Energia, Manoel Zaroni, o ano de 2015 será crítico e dependerá de ações do governo para se evitar o agravamento da situação. Em sua avaliação, está ruim para todos os segmentos do setor elétrico, tanto em geração, transmissão, distribuição quanto para os consumidores, que terão que arcar com os altos custos da energia.

Toda essa situação de estresse, disse o diretor comercial da Cemig, Evandro Vasconcelos, poderia ter sido evitada. Isso porque os atrasos em obras de geração e as térmicas leiloadas mas que não saíram do papel poderiam aumentar em 42% o nível dos reservatórios. Essa conta, ressaltou ele, é uma estimativa grosseira que não leva em conta a energia de reserva contratada no período. Mas, de qualquer forma, o setor poderia estar passando por um momento de menos pressão


Fonte: Canal Energia

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