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Boletim Diário de Soja

Bo ol ls sa a d de e C Ch hi ic ca ag go o ( (C CB BO OT T) ) Os contratos futuros da soja negociados em Chicago encerraram a sessão desta sexta-feira com sólidos ganhos apoiados pela manutenção de compras de oportunidade. O contrato janeiro/15 da soja encerrou a última operação com ganho de 18,50 centavos em relação a quinta-feira, cotado a US$10,39/bushel ao passo que a posição março/15, que serve de base para a formação dos contratos futuros no Brasil, registrou alta de 18,00 centavos de dólar, cotado ao final do dia a US$10,46/bushel. De certa forma, as quedas acumuladas nos primeiros dias da semana motivaram fundos e investidores a voltar a realizar compras de forma mais agressiva, uma vez que as notícias de clima e demanda ainda estão no foco destes agentes e houve a busca por testar a barreira psicológica de US$10/bushel como novo piso de suporte. Apesar dos movimentos técnicos, os agentes do mercado continuam observando o comportamento da demanda pela soja norte-americana recém-colhida e no clima no Brasil. Embora os números de exportação divulgado pelo USDA tenham ficado abaixo das expectativas do mercado, o resultado das vendas acumuladas na temporada 2014/15 do grão chegou a 80% das 46,81 milhões de toneladas do total projetado para o ano comercial departamento norte-americano. B Bo ol ls sa a d de e M Me er rc ca ad do or ri ia as s & & F Fu ut tu ur ro os s ( (B BM M& &F F) )
Depois das sucessivas perdas, os contratos futuros de soja negociados na BM&FBovespa voltaram a operar do lado positivo da tabela em meio a movimentos de compras de oportunidade. A primeira posição para o mini contrato de soja, vencimento janeiro/15, atrelado à bolsa de Chicago, finalizou a sessão com ganho 3,43%, cotado a US$22,91/saca ao passo que o vencimento maio/15 da soja, referência para a próxima safra, fechou o pregão com cotado a US$23,00/saca, com alta de 1,14% em relação à quarta-feira. Apesar das quedas verificadas na taxa cambial no Brasil e de um clima mais ameno para conclusão do cultivo da safra da oleaginosa, os agentes atentaram a firme demanda pelo grão, a qual segue fortalecendo os preços da soja no mercado internacional. D Dó ól la ar r ( (U US S$ $) )
O dólar fechou em queda de mais de 2% nesta sexta-feira, repercutindo positivamente o noticiário sobre a próxima equipe econômica, que gerou nos investidores a percepção de que a presidente Dilma Rousseff estaria mais aberta a mudanças em sua política econômica. Na reta final do pregão, notícia veiculada pela Folha de S.Paulo de que o atual diretor-superintendente do Bradesco Asset Mangement e ex-secretário do Tesouro, Joaquim Levy, será nomeado para o Ministério da Fazenda e o ex-secretário-executivo da Fazenda Nelson Barbosa deve assumir o Ministério do Planejamento levou o dólar a ampliar as quedas. O atual presidente do BC, Alexandre Tombini, deve continuar no comando da autoridade monetária. Ajudou também o corte inesperado da taxa básica de juros na China, que pode levar à migração de capitais atualmente aplicados no gigante asiático para outros mercados emergentes, como o Brasil. A moeda norte-americana recuou 2,05%, a R$2,5216 na venda, maior queda diária desde 30 de outubro, um dia após o Banco Central surpreender os mercados e elevar a Selic em 0,25%, a 11,25%. Na semana, o dólar acumulou queda de 3,04%, mas no mês ainda acumula alta de 1,73%. M Me er rc ca ad do o I In nt te er rn no o Mais uma semana marcada por fortes oscilações nos preços da oleaginosa, mas as quedas nas cotações foram mais predominantes, visto que a volta das chuvas mais regulares no Brasil colaborou para um melhor andamento do plantio com os agentes passando a acreditar em produtividades em níveis mais satisfatórios. Até o início deste mês, a falta de chuva nas principais regiões brasileiras acentuava a cautela de agentes, que evitavam negociações que envolvessem grandes volumes, devido à possível mudança de tendência de preços, os quais vinham apresentando fortes altas. No entanto, as recentes precipitações em praticamente todo o País amenizaram as preocupações, influenciando em retração nos preços do grão e do farelo. O clima mostrou-se favorável também à produção dos EUA, onde a colheita entrou em sua etapa final com o tempo firme estimulando a conclusão dos trabalhos de campo. Como resultado, as altas observadas até a semana passada tornaram-se quedas. No Brasil, esse comportamento dos preços foi influenciado também pela diminuição da procura por parte das indústrias esmagadoras por lotes remanescentes, visto que estas estiveram bastante ativas nas semanas anteriores em função da demanda por farelo de soja. Após o bom volume adquirido, diminui a necessidade de novas compras com a constatação de que existem bons volumes em seus armazéns para atravessar o período de entressafra. Em relação as vendas visando lotes da nova safra, os preços também sofreram impactos negativos em função da paridade negativa pela junção de baixa dólar-CBOT. Por outro lado, o mercado se mostra muito sensível as perturbações nos preços em função das condições climáticas no Brasil, assim como na América do Sul. C Co om me en nt tá ár ri io os s
Segundo o relatório semanal do USDA, o saldo líquido das exportadores norte-americanos ficou 483 mil toneladas de soja grão na semana encerrada em 13 de novembro, volume bem abaixo das expectativas do mercado, que variava entre 700 mil a 1 milhão de toneladas. O volume também ficou abaixo comercializações da semana anterior, de 1,07 milhão toneladas. A China segue como o principal comprador do produto norte-americano, que no período em questão foi responsável pela 532,8 mil toneladas, contra 733,8 mil toneladas na semana anterior. No acumulado da temporada, as vendas de soja dos EUA para exportação com entrega para a safra 2014/15 é, agora, de 37,2 milhões de toneladas, volume 4,9% superior às 35,5 milhões de toneladas em igual período do ano passado. Os volumes comercializados pelos exportadores norte- americanos já representam 80% da meta estimado recentemente pelo USDA para a temporada, em 46,8 milhões de toneladas. Apesar da arrefecida das operações no período anterior, nesta semana o USDA anunciou três novas vendas de soja para destinos desconhecidos e para China, os quais totalizaram 351,2 mil toneladas. De certa forma, o bom desempenho das exportações dos EUA mantem as expectativas dos agentes de que as exportações de soja do país esteja subestimada e podem crescer mais e se aproximar dos 50 milhões de toneladas, sobretudo num momento onde há preocupações com o andamento do plantio da safra brasileira tanto em função de atrasos associada a consistente demanda internacional, ditada pelas importações chinesas. A Informa Economics projeta exportações norte-americanas em 49 milhões de toneladas. Os embarques de soja chegaram a 15,7 milhões de toneladas, ante 13,6 milhões de toneladas do mesmo período do ano safra anterior.

Nota: NNoottaa:: Nota: Este relatório foi preparado pela INFORMA ECONOMICS FNP IINNFFOORRMMAA EECCOONNOOMMIICCSS FFNNPP INFORMA ECONOMICS FNP para uso exclusivo de seus assinantes e colaboradores, não podendo ser reproduzido ou distribuído por este a qualquer pessoa sem a expressa autorização (Artigo 184 do Código Penal). As opiniões contidas neste relatório são pessoais dos autores e não representam em hipótese alguma recomendação para compra e/ou venda de contratos nos mercados futuros e/ou físico.
Fone: (11) 4504- 1414 / contato@informaecon-fnp.com Analistas: Aedson Pereira Coordenação: Vicente Ferraz e Victor Carvalho
21/11 20/11 dif. 7 dias 30 dias 21/11 20/11 dif. 21/11 20/11 dif. 21/11 19/11 dif. 7 dias 30 dias jan/15 10,3900 10,2050 0,1850 10,2854 10,1050 dez/14 378,40 370,80 7,600 32,69 32,67 0,0200 mai/15 23,00 22,74 1,14% 23,09 22,62 mar/15 10,4600 10,2800 0,1800 10,3586 10,1696 jan/15 354,90 347,30 7,600 33,00 32,99 0,0100 - - - - - - mai/15 10,5225 10,3450 0,1775 10,4196 10,2331 mar/15 367,20 359,30 7,900 32,80 32,78 0,0200 - - - - - - jul/15 10,5625 10,3925 0,1700 10,4679 10,2853 mai/15 348,50 342,40 6,100 33,21 33,21 0,0000 - - - - - - ago/15 10,5575 10,3950 0,1625 10,4725 10,2907 jul/15 347,40 342,30 5,100 33,40 33,43 -0,0300 - - - - - - set/15 10,3325 10,1875 0,1450 10,2757 10,1157 ago/15 346,50 342,10 4,400 33,41 33,43 -0,0200 - - - - - - Mês BM&FBovespa Mês Farelo - US$/ton curtaMédia* Mês Média* CBOT (BOLSA DE CHICAGO) Óleo - ¢/lib-pesoGrão - US$/saca Bushel de Soja 27,216 kg - Tonelada Curta: 907,18 kg - Cents Libra-peso: 0,453 kg Grão - US$/bushel

Mercado Balcão² Mercado Futuro³
R$/sc 60 kg R$/sc 60 kg ?
?? ?
US$/sc 60 kg ?
?? ? 21/11 19/11 30 dias 1 ano 21/11 30 dias 1 ano 21/11 19/11 21/11 19/11 BA Barreiras 59,00 60,00 -1,7% 57,00 65,00 23,40 22,60 25,78 55,00 56,00 -1,8% 55,00 56,00 -1,8% MA Balsas 53,00 54,00 -1,9% 53,00 59,50 21,02 21,02 23,60 49,00 50,00 -2,0% 53,00 53,50 -0,9% PI Uruçuí 55,00 57,00 -3,5% 55,80 67,00 21,81 22,13 26,57 52,00 54,00 -3,7% 53,00 54,00 -1,9% TO Pedro Afonso 52,00 53,00 -1,9% 52,00 58,00 20,62 20,62 23,00 48,00 49,00 -2,0% 52,00 53,00 -1,9% DF Brasília 63,00 64,50 -2,3% 60,50 71,00 24,98 23,99 28,16 55,00 55,50 -0,9% 55,00 55,50 -0,9% GO Anápolis 63,00 65,00 -3,1% 62,00 72,00 24,98 24,59 28,55 54,50 55,00 -0,9% 54,50 55,00 -0,9% GO Catalão 60,00 62,00 -3,2% 59,00 70,00 23,79 23,40 27,76 53,00 54,00 -1,9% 53,00 54,00 -1,9% GO Cristalina 62,00 63,00 -1,6% 61,00 69,50 24,59 24,19 27,56 54,00 55,00 -1,8% 54,00 55,00 -1,8% GO Formosa 62,00 64,00 -3,1% 60,50 68,50 24,59 23,99 27,17 54,00 54,50 -0,9% 54,00 54,00 0,0% GO Rio Verde 59,00 61,00 -3,3% 60,00 70,00 23,40 23,79 27,76 53,00 53,00 0,0% 53,00 53,50 -0,9% MG Patos de Minas 61,00 62,00 -1,6% 60,00 69,00 24,19 23,79 27,36 54,00 55,00 -1,8% 53,00 54,00 -1,9% MG Uberlândia 63,00 63,00 0,0% 61,00 70,00 24,98 24,19 27,76 56,00 57,00 -1,8% 54,00 55,00 -1,8% MG Unaí 62,00 63,00 -1,6% 60,00 70,00 24,59 23,79 27,76 54,00 55,00 -1,8% 54,00 55,00 -1,8% MS Chapadão do Sul 58,00 59,00 -1,7% 58,50 68,00 23,00 23,20 26,97 55,00 56,00 -1,8% 50,50 51,00 -1,0% MS Dourados 60,00 61,00 -1,6% 59,00 69,00 23,79 23,40 27,36 58,00 58,00 0,0% 52,00 52,00 0,0% MT Campo Novo Parecis 54,00 55,00 -1,8% 55,00 64,00 21,41 21,81 25,38 50,00 50,00 0,0% 46,00 46,50 -1,1% MT Cuiabá 58,00 58,50 -0,9% 58,00 67,00 23,00 23,00 26,57 52,00 53,00 -1,9% 48,00 49,00 -2,0% MT Lucas do Rio Verde 56,00 56,50 -0,9% 55,50 63,00 22,21 22,01 24,98 50,50 51,50 -1,9% 46,00 46,00 0,0% MT Primavera do Leste 57,00 58,00 -1,7% 58,50 65,00 22,60 23,20 25,78 52,00 52,00 0,0% 48,00 48,50 -1,0% MT Rondonópolis 58,00 59,00 -1,7% 59,50 68,00 23,00 23,60 26,97 53,00 53,50 -0,9% 49,00 49,50 -1,0% MT Sapezal 53,00 53,50 -0,9% 54,00 63,50 21,02 21,41 25,18 49,00 50,00 -2,0% 45,50 46,00 -1,1% MT Sorriso 55,00 55,50 -0,9% 56,00 63,00 21,81 22,21 24,98 49,00 50,00 -2,0% 45,50 46,00 -1,1% RO Vilhena 54,00 55,00 -1,8% 53,00 66,00 21,41 21,02 26,17 50,00 51,00 -2,0% 46,50 47,00 -1,1% PR Campo Mourão 63,00 64,00 -1,6% 60,00 73,00 24,98 23,79 28,95 58,00 58,00 0,0% 56,00 56,50 -0,9% PR Cascavel 65,00 65,00 0,0% 61,00 74,00 25,78 24,19 29,35 58,00 58,00 0,0% 56,00 57,00 -1,8% PR Guarapuava 64,00 64,00 0,0% 61,00 74,00 25,38 24,19 29,35 59,10 59,10 0,0% 57,00 58,00 -1,7% PR Londrina 64,00 64,00 0,0% 61,00 72,00 25,38 24,19 28,55 58,00 58,00 0,0% 56,50 57,00 -0,9% PR Maringá 64,00 64,00 0,0% 60,00 71,00 25,38 23,79 28,16 58,00 58,00 0,0% 56,50 57,00 -0,9% PR Ponta Grossa 66,00 66,00 0,0% 64,00 73,00 26,17 25,38 28,95 61,00 61,00 0,0% 58,00 59,00 -1,7% RS Cruz Alta 65,00 65,00 0,0% 61,50 73,50 25,78 24,39 29,15 59,00 59,00 0,0% 59,00 60,00 -1,7% RS Passo Fundo 65,00 65,00 0,0% 61,50 74,00 25,78 24,39 29,35 58,00 58,50 -0,9% 59,00 60,00 -1,7% RS Santa Rosa 64,00 64,00 0,0% 61,00 72,50 25,38 24,19 28,75 57,00 57,00 0,0% 58,00 59,00 -1,7% SC Campos Novos 66,00 66,00 0,0% 62,00 73,00 26,17 24,59 28,95 61,00 61,00 0,0% 57,00 57,00 0,0% SC Chapecó 64,00 64,00 0,0% 63,00 71,00 25,38 24,98 28,16 60,00 60,00 0,0% 56,00 56,00 0,0% SP Araçatuba 63,00 64,00 -1,6% 60,50 70,00 24,98 23,99 27,76 54,00 56,00 -3,6% 54,00 55,00 -1,8% SP Cândido Mota 63,50 64,50 -1,6% 59,50 73,50 25,18 23,60 29,15 60,50 61,00 -0,8% 56,00 56,50 -0,9% SP Orlândia 63,00 63,50 -0,8% 61,00 72,00 24,98 24,19 28,55 60,00 60,00 0,0% 54,50 55,50 -1,8% SP Votuporanga 61,00 62,00 -1,6% 59,00 70,00 24,19 23,40 27,76 53,00 55,00 -3,6% 53,00 54,00 -1,9% Var.(%) Var.(%) UF - Praças Var.(%)
¹
Valores para desconto do FUNRURAL. ;
²
Valores de negócios realizados ; s/c = sem cotação;
³
Referência Mar/Mai 2015; ?
?? ? Preços referentes à 1 mês e a 1 ano atrás
R$/sc 60 kgR$/sc 60 kg
ACOMPANHAMENTO DIÁRIO DOS PREÇOS DA SOJA¹ Mercado Disponível²
21/11 19/11 nov-14 nov-14 Paranaguá (PR) 61,50 63,00 -2,38% 62,00 63,00 Rio Grande (RS) 63,00 64,00 -1,56% 63,00 64,00 Santos (SP) 62,00 63,00 -1,59% 62,00 63,00 São Luis (MA) 62,00 62,00 0,00% 62,00 62,50 Mercado Futuro³ Portos Exportadores - Mercado Disponível - R$/sc 60 kg ² Mercado Spot Portos Var (%) Valores FAS (Free Alongside Ship)
V C V C V C V C V C
Paranaguá (PR) 150 80 85 75 50 45 50 45 55 45 Rio Grande (RS) 150 70 95 90 70 60 60 50 - - Santos (SP) 180 90 85 80 60 50 55 45 - - São Luis (MA) 180 90 95 85 75 70 - - - - Spot
Prêmios - cents US$/bushel
Portos
mar/15 abr/15 mai/15 jun/15
Paridade de Exportação - 2014 PraçasCascavel 51,6750,3257,0256,82R$/saca Passo Fundo Rondonópolis Balsas
21/11 19/11 21/11 19/11 BA Barreiras * 1.100,0 1.100,0 436,2 12% 2.200,0 2.200,0 872,5 GO Rio Verde * 1.150,0 1.150,0 456,1 12% 2.150,0 2.150,0 852,6 MG Uberlândia * 1.200,0 1.200,0 475,9 18% 2.250,0 2.250,0 892,3 MS Dourados * 1.060,0 1.060,0 420,4 17% 2.100,0 2.100,0 832,8 MT Rondonópolis * 1.035,0 1.040,0 410,5 17% 2.150,0 2.150,0 852,6 PR Campo Mourão * 1.100,0 1.100,0 436,2 12% 2.150,0 2.150,0 852,6 PR Cascavel * 1.120,0 1.120,0 444,2 12% 2.180,0 2.180,0 864,5 PR Maringá * 1.110,0 1.110,0 440,2 12% 2.150,0 2.160,0 852,6 PR Ponta Grossa * 1.130,0 1.130,0 448,1 12% 2.200,0 2.200,0 872,5 RS Passo Fundo * 1.170,0 1.170,0 464,0 12% 2.300,0 2.300,0 912,1 SC Chapecó * 1.160,0 1.160,0 460,0 17% 2.300,0 2.300,0 912,1 SP Orlândia * 1.160,0 1.160,0 460,0 12