Levantamento revela que impacto econômico passou de R$ 100 milhões. Falta pasto e os criadores estão gastando mais com silagem.
No norte do Rio de Janeiro, a estiagem comprometeu lavouras e criações. De acordo com um levantamento feito pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) em parceria com a Secretaria de Agricultura de Campos, a seca deste ano já provocou um prejuízo recorde: mais de R$ 128 milhões. A perda no volume de cana-de-açúcar chegou a 350 mil toneladas.
O produtor Ciro Ferreira cria 80 cabeças de gado e dobrou os gastos com a compra de alimento para os animais. “Você vê o gado com a pele em cima da costela, a gente fica apavorado”, diz.
Fracos, os animais já não produzem a mesma quantidade de leite.
Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia não chove forte em Campos há seis meses. O nível do Rio Paraíba do Sul está dois metros abaixo do considerado normal para o período e a água que antes chegava naturalmente até os canais de Campos, agora só chega com a ajuda de bombas elétricas.
Por causa da seca, o procurador do Ministério Público Federal em Campos, Eduardo Oliveira dos Santos, recomendou que o estado do Rio decrete situação de calamidade hídrica. “Ao fazer isso, o Estado assume que há escassez de água, chama todos os envolvidos para conversar e o uso humano passa a ser prioridade”, explica.
Fonte: Globo Rural
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