Bo ol ls sa a d de e C Ch hi ic ca ag go o ( (C CB BO OT T) ) Por mais uma sessão seguida, os contratos futuros da soja negociados na bolsa de Chicago encerraram o dia com ganhos apoiados na consistente demanda pelo grão. O contrato novembro/14 da soja chegou a registrar alta de 23,50 pontos, mas encerrou o dia com ganho de 10,50 centavos, cotado US$10,31/bushel com movimentos de liquidação de posição na etapa final do dia. A posição março/15 registrou alta de 8,75 centavos, cotado a US$10,28/bushel, mas chegou na máxima do dia a US$10,41/bushel nos primeiros momentos. A volatilidade do dia continua pautada na firme demanda pelos lotes recém-colhidos nos EUA em conjunto com a perspectiva de uma safra norte-americana de soja ainda maior que a projetada pelo governo. A colheita entrou em sua etapa final nos EUA, sobretudo pela perspectiva de clima ameno nos próximos dias. Mas os números de exportações e embarques assim como a firme demanda por parte das indústrias processadoras nos EUA mostram o vigor do consumo naquele país. Neste contexto, acrescenta-se também a evolução irregular das lavouras brasileiras em função do clima, o que deixa os agentes ainda resistentes em se desfazer dos papeis. Desta forma, as atenções se voltam ao próximo relatório do USDA, o qual deverá trazer maiores novidades ao mercado. B Bo ol ls sa a d de e M Me er rc ca ad do or ri ia as s & & F Fu ut tu ur ro os s ( (B BM M& &F F) ) Os contratos futuros de soja negociados na BM&FBovespa deram continua aos movimentos de alta verificados nos dias anteriores acompanhando os movimentos de alta na bolsa norte-americana mas também a firmeza do dólar frente a moeda brasileira. A primeira posição para o mini contrato de soja, vencimento novembro/14, atrelado à bolsa de Chicago, finalizou a sessão com alta 0,85%, cotado a US$22,66/saca ao passo que o vencimento maio/15 da soja, referência para a próxima safra, fechou o pregão com cotado a US$23,45/saca, com ganho de 3,53% no fechamento. Dólar firme, preços em Chicago em alta e sinais de manutenção do firme apetite chinês continuaram a ser os principais fatores que mantiveram o fluxo de alta na bolsa nacional. D Dó ól la ar r ( (U US S$ $) ) O dólar disparou nesta quinta-feira, avançando pelo quinto pregão consecutivo, e renovou a máxima de fechamento em nove anos e meio, ainda refletindo o quadro de incertezas sobre o futuro da política econômica no segundo mandato da presidente Dilma Rousseff. Investidores querem mais detalhes sobre como será gerenciada a política econômica, sobretudo a fiscal, criticada por ser excessivamente expansionista e pouco transparente. Pela manhã, o Banco Central afirmou por meio da ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) que a política fiscal deve rumar para a neutralidade, o que desagradou investidores. Os mercados também querem saber quem será o próximo ministro da Fazenda, substituindo Guido Mantega. E essa pergunta não deve ser respondida tão cedo, após Dilma afirmar, na véspera, que só anunciará seu indicado ao posto após a reunião do G20, em 15 e 16 de novembro. Essas incertezas têm limitado o giro financeiro do mercado de câmbio, deixando as cotações sensíveis a operações pontuais e aumentando a volatilidade. A moeda norte-americana subiu 1,82%, a R$2,5607 na venda, acumulando alta de 6,35% nos últimos cinco pregões. É o maior nível de fechamento desde abril de 2005. M Me er rc ca ad do o I In nt te er rn no o As comercializações com soja no mercado físico brasileiros ganharam intensidade nesta quinta-feira, motivadas pela forte alta do dólar frente ao real, combinada com ganhos na referência Chicago, que repercutiram positivamente na formação do preço doméstico. As vendas antecipadas ganharam dinâmica depois de um longo período de efetivações pontuais. Os prêmios portuários positivos também manteve as tradings exportadoras ativas, visto que o número de contratos fixos junto ao mercado continuam inexpressivo. Nas zonas portuárias do país, as operações com entrega em março e maio de 2015 variaram entre R$62,00/saca até R$65,00/saca no melhor momento do pregão quando se concentraram os maiores volumes de negócios. No interior do Brasil, as operações antecipadas também repercutiram a firmeza dos valores oferecidas nos portos nacionais associada a uma presença mais ativas de compradores. Em relação ao mercado spot, as operações não chegaram a registrar uma maior liquidez, embora as indicações de compra também registraram altas. De certa forma, algumas empresas já encerraram seus processos de compra para lotes remanescentes com uma ação muito isolada de negócios junto a algumas poucas processadoras. C Co om me en nt tá ár ri io os s As vendas externas de soja grão dos EUA da safra 2014/15 voltaram a registrar recuperação na semana encerrada no dia 30 de outubro, superando as expectativas do mercado para o período. De acordo com o relatório semanal do USDA, os exportadores norte-americanos comercializaram 1,61 milhão toneladas do grão, volume acima das expectativas do mercado, que variava entre 900 mil e 1,1 milhão de toneladas. O volume também superou as comercializações da semana anterior, de 1,33 milhão toneladas. A China segue como o principal comprador do produto norte-americano, que no período em questão foi responsável por 90% das compras, ao realizar a aquisição de 1,45 milhão de toneladas, contra 1,05 milhão de toneladas na semana anterior. No acumulado da temporada, as vendas de soja dos EUA para exportação com entrega para a safra 2014/15 é, agora, de 35,65 milhões de toneladas, volume 7,2% superior às 33,25 milhões de toneladas em igual período do ano passado. Os volumes comercializados pelos exportadores norte-americanos já representam 77% da meta estimado recentemente pelo USDA para a temporada, em 46,27 milhões de toneladas. O bom desempenho das exportações dos EUA mantem as expectativas dos agentes de que as exportações de soja do país esteja subestimada e podem crescer mais e se aproximar dos 50 milhões de toneladas, sobretudo num momento onde há preocupações com o andamento do plantio da safra brasileira tanto em função de atrasos associada a consistente demanda internacional, ditada pelas importações chinesas. Na atualidade, a China apresenta um volume de lotes do grão contratados junto aos EUA é 4,9% superior ao que foi realizado no ano passado, em 22,19 milhões de toneladas. O maior ritmo das vendas de soja dos EUA para exportação também se deve a compradores, como alguns países do sudeste asiático, que nesta temporada estão elevando suas aquisições em função da menor oferta de grão no continente decorrente de quebras da produção local de grão e maior demanda do setor de proteína animal. Os embarques de soja chegaram a 10,4 milhões de toneladas, ante 9,1 milhões de toneladas do mesmo período do ano safra anterior. Somente na última semana foram despachadas 2,9 milhões de toneladas, sendo que no mês de outubro esse volume deverá somar pouco mais de 9 milhões de toneladas, superando o recorde do ano passado para o período, quando havia somado 7,5 milhões
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