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Boletim Diário de Soja

B Bo ol ls sa a d de e C Ch hi ic ca ag go o ( (C CB BO OT T) ) Depois de abrir a sessão do lado negativo da tabela, os contratos futuros da soja negociados na bolsa de Chicago encerraram o dia com ganhos, impulsionadas por notícias de firme demanda pelo grão. O contrato novembro/14 da soja encerrou o dia com ganho de 10,50 centavos, cotado ao final do pregão a US$10,20½/bushel ao passo a referência para a safra brasileira, a posição março/15 registrou alta de 9,50 centavos, cotado a US$10,19¼/bushel. Nos momentos iniciais do pregão, houve a manutenção dos movimentos de liquidação de posições em função do clima favorável a conclusão dos trabalhos de colheita nos EUA e chuvas mais consistentes nas principais regiões produtoras do Brasil, que chegou a fazer as primeiras posições romper a barreira psicológica de US$10/bushel. Porém, na metade da sessão, alguns compradores de pechinchas entraram em cena após o mercado da oleaginosa romper a barreira de US$10 brevemente, recompondo carteiras em função de notícias retratando a consistente demanda pelo produto recém-colhidos nos EUA associada a restrição de oferta por parte dos produtores norte- americanos. Nesta quarta-feira, importante órgão ligado ao governo chinês disse que a demanda por soja pelo país deverá crescer ainda mais pelas margens positivas. B Bo ol ls sa a d de e M Me er rc ca ad do or ri ia as s & & F Fu ut tu ur ro os s ( (B BM M& &F F) ) Os contratos futuros de soja negociados na BM&FBovespa registraram ganhos generalizados na sessão desta quarta-feira, acompanhando os movimentos de alta na bolsa norte-americana. A primeira posição para o mini contrato de soja, vencimento novembro/14, atrelado à bolsa de Chicago, finalizou a sessão com alta 1,03%, cotado a US$22,47/saca ao passo que o vencimento maio/15 da soja, referência para a próxima safra, fechou o pregão com cotado a US$22,60/saca depois de um ajuste no pregão anterior, com ganho de 0,89% no fechamento. Dólar firme, preços em Chicago em alta e sinais de manutenção do firme apetite chinês foram alguns ingredientes que possibilitou os ganhos. D Dó ól la ar r ( (U US S$ $) ) O dólar avançou ante o real pela quarta sessão seguida nesta quarta-feira, acompanhando o fortalecimento do dólar nos mercados internacionais após o bom desempenho dos republicanos nas eleições parlamentares nos EUA levar investidores a comprar ativos norte- americanos. Os republicanos conquistaram os votos dos descontentes e garantiram importantes vitórias nas eleições de terça-feira nos EUA. A possibilidade de que o resultado pese sobre a agenda legislativa foi encarada como positiva pelos investidores, como ocorreu em situações semelhantes no passado. Na expectativa de medidas mais favoráveis aos negócios nos EUA que gerariam valorização dos ativos locais, investidores desmontavam posições em outros mercados e aplicavam na maior economia do mundo. No mercado local, ainda com volume baixo, os investidores continuavam sob a expectativa de mais sinais de como será a política econômica no segundo mandato da presidente Dilma Rousseff. Os mercados receberam bem a surpreendente alta da Selic na semana passada, mas querem ver sinais de mudança na política fiscal, criticada por ser excessivamente expansionista e pouco transparente. Além disso, investidores querem saber quem será o próximo ministro da Fazenda, substituindo Guido Mantega. A moeda norte-americana subiu 0,38%, a R$2,5149 na venda, após chegar a R$2,5292 na máxima do dia. Nas últimas quatro sessões, a divisa acumulou alta de 4,44%. M Me er rc ca ad do o I In nt te er rn no o As negociações com soja no mercado físico brasileiro foram quase nulas nesta quarta-feira. O foco dos produtores é acelerar o processo de plantio e concluir o quanto antes os trabalhos de campo a fim de aproveitar a maior incidência de chuvas. Do lado da demanda, os compradores, sobretudo as tradings exportadoras, passaram a dar preferência apenas para acordos visando lotes da nova safra. Porém, com a ausência dos vendedores do mercado, ficou difícil verificar algum reportes significativo no dia. De certa forma, as indicações de preço não sofreram grandes variações e o comportamento no âmbito nacional não foi uniforme, com recuos em algumas praças e altas em outras. Mesmo assim, o spread entre os valores de compra e venda para lotes futuros continua a ser o principal entreve para a ocorrência de acordos um pouco mais abundantes. No spot, os valores para possíveis efetivações de negócios seguem distantes da paridade de exportação e com o comportamento ditado pela necessidade entre os agentes de cada região. No dia, os poucos reportes foram vistos na região de Lucas do Rio Verde, Mato Grosso, a R$57,00/saca e na região de Cascavel, Paraná, a R$64,00/saca posto fábrica. C Co om me en nt tá ár ri io os s Nesta quarta-feira, em notícia veiculada pela Agencia Reuters, representantes de indústrias processadoras na China relataram que as importações de soja em grão do maior consumidor mundial deverão saltar 38% em novembro, com compradores, estimulados por melhoria das margens de esmagamento, correndo para assegurar carregamentos baratos nos EUA, onde está em andamento uma colheita recorde. As maiores compras chinesas devem dar sustentação aos preços da oleaginosa no cenário global, que haviam recuado expressivamente no mês de setembro para o menor patamar desde o início de 2010, pressionados pela safra norte-americana. Porém, mesmo com as recentes altas nos preços da soja, os preços do grão ainda acumulam perdas de 23% este ano em meio a perspectiva de grandes produções na América do Sul, sobretudo Brasil. De acordo com o Centro Nacional de Informações de Grãos e Óleos da China (CNGOIC, na sigla em inglês), as importações de soja da China deverão subir para 5,81 milhões de toneladas em novembro e para 6,8 milhões em dezembro, acima das 4,2 milhões de toneladas de outubro. As menores importações em outubro, abaixo do volume de 5,03 milhões de toneladas em setembro, provocaram aperto na oferta em partes do país e elevaram o preço do farelo de soja no mercado interno chinês, usado na ração animal e principal produto do esmagamento da soja. "As margens de esmagamento melhoraram muito desde outubro. Os preços da soja dos EUA estão baixos e uma recuperação nos preços do farelo e do óleo deve dar às indústrias melhores margens, disse Li Lifeng, analista de um website do setor. Compradores chineses encomendaram 30 carregamentos, ou cerca de 1,8 milhão de toneladas, de soja dos EUA na semana passada com embarque no primeiro trimestre do próximo ano, disse um analista do CNGOIC. A compra está acima da média de 1,25 milhão de toneladas de importações por semana registrada em setembro. As margens permanecem em cerca de 200 iuanes (32,7 dólares) por tonelada de soja processada em farelo e óleo, ante perdas de cerca de 500 iuanes por tonelada no primeiro semestre deste ano, disseram os analistas. No início deste ano, importadores chineses deram calote em pelo menos 500 mil toneladas de soja dos EUA e do Brasil, equivalentes a 300 milhões de dólares, maior volume em uma década, com a fraca demanda por ração animal, depois que surtos de gripe aviária somaram-se a grandes importações que afetaram as margens de lucro das indústrias naquela época. Neste contexto, aumenta as expectativas de que as exportações de soja em grão dos EUA deverão chegar a 50 milhões de toneladas, ao passo que o consumo chinês deverá somar mais de 85 milhões num momento em que a produção de soja no gigante oriental será uma das mais baixas dos últimos anos.