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BOLETIM DIÁRIO DE MILHO | Assovale - Associação Rural Vale do Rio Pardo

BOLETIM DIÁRIO DE MILHO

Bo ol ls sa a d de e C Ch hi ic ca ag go o ( (C CB BO OT T) )
Os contratos futuros do milho negociados na bolsa de Chicago encerraram pela segunda sessão consecutiva do lado negativo da tabela por pressão da colheita e vendas técnicas. O contrato dezembro/14 encerrou o pregão com baixa de 9 centavos de dólar, cotado ao final do dia a US$3,64½/bushel ao passo que a posição março/15 também registrou recuo de 8,75 centavos, cotado ao final do dia a US$3,77¼/bushel. Apesar de ainda mostrar um atraso de 8 pontos percentuais em relação a área colhida da média histórica para o período, notou-se uma avanço expressivo dos trabalhos de campo nos EUA na última semana. De acordo com o relatório do USDA, os agricultores norte-americanos colheram 65% da área plantada como milho até o dia 02 de novembro, registrando um avanço semanal de 19 pontos percentuais. As previsões meteorológicas para os próximos dias apontam para um clima mais firme, o deverá favorecer a colheita. O mercado do cereal também foi pressionado por novas projeções para a produção de milho nos EUA, que sinalizam ofertas superior as estimativas do USDA. B Bo ol ls sa a d de e M Me er rc ca ad do or ri ia as s & & F Fu ut tu ur ro os s ( (B BM M& &F F) ) Os contratos futuros de milho negociados na BM&FBovespa interromperam os movimentos de baixa nos dias anteriores e voltaram a operar do lado positivo da tabela em meio a compras especulativas. O contrato novembro/2014, usado como referência para o mercado disponível, terminou o dia com ganho de 0,94% cotado a R$26,90/saca, na busca por se aproximar das referências do mercado físico (Campinas-SP e Paranaguá-PR). Os contratos com vencimento janeiro/15 e março/15 também alta de 0,59% e 0,28%, respectivamente, cotados a R$28,92/saca e R$29,08/saca. O ímpeto das quedas verificadas nos dias anteriores foi neutralizado pela firmeza verificado no mercado físico nacional, visto que as perspectivas para a nova safra de milho no país ainda sinalizam para uma produção inferior as últimas temporadas. D Dó ól la ar r ( (U US S$ $) )
O dólar fechou em alta nesta terça-feira, mas longe das máximas da sessão, com investidores aguardando novos sinais sobre como será a política econômica no segundo mandato da presidente Dilma Rousseff, mantendo a tendência de um mercado sensível e volátil. Neste pregão, o Banco Central também realizou o primeiro leilão de rolagem dos swaps cambiais que vencem em 1º de dezembro, com a indicação de que pretende rolar menos do que fez nos últimos dois meses. A moeda norte-americana subiu 0,20%, a R$2,5054 na venda, após bater R$2,5337 na máxima do dia e R$2,4934 na mínima. Na semana passada, o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC surpreendeu e elevou a Selic em 0,25 ponto percentual, a 11,25%, agradando os agentes financeiros. Mas o mercado voltou a adotar uma postura cautelosa nas sessões seguintes, esperando sinais de mudança também na política fiscal, criticada por ser excessivamente expansionista e pouco transparente. Investidores também querem saber quem será o próximo ministro da Fazenda no lugar de Guido Mantega, também criticado pelos investidores devido às atuais condições de baixo crescimento e inflação alta. Segundo analistas, a instabilidade do mercado tem levado investidores a preferir operações de curto prazo e a evitar fazer grandes apostas. Por isso, o volume ficou baixo, tanto no mercado à vista quanto no mercado futuro. M Me er rc ca ad do o I In nt te er rn no o
Os preços do milho no mercado doméstico brasileiro continuam firmes, embora as altas verificados nas praças nacionais já não se mostrem tão frequentes. De certa forma, a liquidez de negócios ainda vem acontecendo de forma regular, visto que os produtores aproveitam a firme demanda pelo grão para elevar as ofertas de venda, já com intuito de abrir espaço nos armazéns para a safra vindoura de grão. Os vendedores também procuram fazer caixa a fim de garantir caixa para arcar com os últimos custos de plantio. Além dos agentes do mercado interno, os exportadores continuam a efetuar novos acordos, visto que os preços nas zonas portuárias continuam firmes, variando entre R$25,00/saca e R$26,00/saca e há a necessidade de cobertura de posições em função de carregamentos a espera de milho. Nas regiões Sul e Sudeste, a demanda das fabricas de ração e integradores continuaram a sustentar os preços do cereal. O referencial Campinas seguiu cotado a R$27,50/saca. No Centro-Oeste, o mercado dispõe de uma demanda agregada (interno e externa) ativa. No Nordeste, os preços variaram, mas a demanda ainda segue dando suporte a estabilidade de preço. C Co om me en nt tá ár ri io os s
O Conselho Internacional de Grãos (IGC, na sigla em inglês) elevou recentemente sua previsão para a safra global de trigo em 2014/15 em 1 milhão de toneladas para um recorde de 718 milhões de toneladas, e disse que a demanda global deverá crescer bastante. O IGC relatou que o plantio das lavouras de inverno de 2015/16 está bastante avançado, com um total de área plantada que deverá subir 1% na comparação anual. "A demanda global deverá subir de maneira bastante forte, devido a um consumo acima da média para uso na alimentação, produção de ração e processamento industrial", disse o IGC. "A média de uso está estimada em um recorde de 710 milhões de toneladas, alta de 1 milhão na comparação com o relatório de setembro e de 2% na comparação anual." Sob influência de altas nos oito maiores exportadores, os estoques ao final da temporada foram estimados como os maiores em quatro anos, disse o IGC. Os estoques finais da União Europeia deverão praticamente dobrar, disse o conselho. Para o milho, a entidade também projetou a produção global de milho em 980 milhões de toneladas, alta de 6 milhões ante a previsão do mês passado, mas ainda abaixo do recorde registrado na temporada anterior, de 983 milhões de toneladas. "Apesar de novas altas na previsão dos Estados Unidos e da União Europeia, a produção global ainda deverá ser menor que o recorde da temporada passada, devido a uma redução projetada na China e na América do Sul", disse o IGC. Nesta terça-feira, a consultoria Informa Economics projetou uma safra total de milho no Brasil 69,7 milhões de toneladas, redução de 900 mil toneladas ante o relatório anterior. A posição adotada vem num momento onde se verifica atraso nos trabalhos de plantio da safra verão em meio a um clima muito irregular, o que poderá prejudicar o potencial produtivo das lavouras brasileiras na primeira safra num momento onde houve significativo retração da área plantada. O atraso no plantio da safra de soja também deverá afetar a segunda safra de milho, tirando a semeadura do cereal da janela ideal para cultivo e sujeitar as lavouras a maiores intempéries climáticas

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