Segundo economista do banco, deve ressurgir necessidade de renovação de maquinário.
A indústria de máquinas agrícolas deve ter uma recuperação apenas no ano de 2017. A avaliação foi feita nesta sexta-feira (10/10) pelo economista-sênior do banco Bradesco, Regina Helena Couto Silva.
Segundo ela, neste ano, a perspectiva é de uma retração de 15% nas vendas do setor, que vinha de patamares de desempenho mais altos. Para 2015, a expectativa é de uam queda em torno de 2,5%.
"Os produtores vinham renovando seus parques de máquinas desde 2007 e agora não há tanta necessidade. Ele não troca de maquinário todo ano", disse ela. A recuperação viria a partir de 2017 porque é quando seria iniciado um novo ciclo de renovação dos parques de máquinas. "A partir de 2017, que comprou máquinas lá em 2007 pode precisar novamente.
Regina Helena participou do Seminário de Planejamento Estratégico 2015, promovido pela Câmara Setorial de Máquinas e Implementos Agrícolas (CSMIA), da Associação Brasileira de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), em São Paulo. Sua apresentação no evento se concentrou nas expectativas para as principais commodities agrícolas.
A economista reforçou o cenário de tendência de baixa para preços de grãos, em função da expectativa de grandes safras, principalmente, nos Estados Unidos e também no Brasil. "O consumo cresce, mas a produção cresce mais rápido e isso pressiona os preços."
Situação diferente, por exemplo do mercado global de açúcar, que tem expectativa de recuperação dos preços. Um dos fatores é a situação do setor de cana-de-açúcar no Brasil. "Os estoques globais estão caindo e o preço começa a subir. Mas ainda há algum suporte, o que evita uma puxada maior", disse ela.
Regina Helena destacou ainda a influência da produção brasileira também no mercado global de café, também com tendência de alta nos preços. De outro lado, ela ressaltou que o consumo de café é crescente, especialmente nas economias emergentes.
Fonte: Globo Rural
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