Buscar alternativas para que a usina gere renda no período de entressafra tem sido uma das metas do setor. Uma delas é o cultivo do sorgo nas áreas de renovação de cana. Se o intuito for produzir etanol, a opção é pelo sorgo sacarino que tem um ciclo médio de 120 dias, é colhido entre o período da entressafra e início da safra de cana-de-açúcar. Por ter um porte semelhante ao da cana, passa pelos mesmos processos de colheita mecanizada e processamento nas usinas e destilarias.
Mas se o foco for produzir energia elétrica (atualmente o produto das usinas mais valorizado no mercado), a opção é o sorgo de alta biomassa, que avança em escala comercial na cogeração em térmicas que já processam o bagaço de cana. O estímulo é o preço da energia acima dos R$ 200 mW/h (para energia contratada) e acima de R$ 600 no mercado spot, o sorgo foi uma alternativa para as usinas.
Mas a dobradinha sorgo/cana ainda provoca muitas dúvidas sobre a viabilidade econômica, desempenho no campo e na indústria, por isso, o tema será debatido no 8º Grande Encontro Sobre Variedades de Cana-de-Açúcar, evento realizado pelo Grupo IDEA nos dias 24 e 25 de setembro em Ribeirão Preto. José Geraldo de Abreu Sousa Junior, da Ceres Sementes do Brasil, apresentará a palestra: Sorgo sacarino e alta biomassa: evolução e viabilidade econômica.
Informações e Inscrições pelo site - http://www.ideaonline.com.br/evento-sobre/8-grande-encontro-sobre-variedades-de-cana
Fonte: CanaOnline
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