O florescimento da cana é uma característica indesejada para a produção da cana-de-açúcar, pois ele acarreta uma série de prejuízos para a cultura. Quando a cana floresce os colmos param de emitir novos entrenós e iniciam um processo conhecido como isoporização. Esse processo se constitui na saída permanente de água das células do parênquima da planta e como consequência, tem-se a redução da densidade e do peso da cultura (as perdas em peso podem chegar a 30% em canas com alto índice de florescimento).
Embora a cana perca água com a isoporização, não há alteração no teor de açúcar dos colmos, porém a extração desse açúcar na indústria é extremamente dificultada, reduzindo o rendimento do processo industrial.
A indução do florescimento é a modificação da gema apical de vegetativa para reprodutiva. Como consequência existe a quebra da dominância apical e as gemas laterais dos colmos começam a brotar, intensificando ainda mais o processo de isoporização e reduzindo drasticamente a qualidade dessa matéria prima.
Um dos fatores responsáveis pelo florescimento da cultura da cana-de-açúcar é a variedade. Além dessa tendência, outros fatores como fotoperíodo, temperatura e umidade são decisivos para que uma variedade florífera lance o pendão floral.
Fisiologia da isoporização e seus efeitos na cultura da cana, será o tema apresentado pelo pesquisador da Unesp de Dracena, Paulo Figueiredo, no 8º Grande Encontro Sobre Variedades de Cana-de-Açúcar, evento realizado pelo Grupo IDEA nos dias 24 e 25 de setembro em Ribeirão Preto.
Informações e Inscrições: http://www.ideaonline.com.br/evento-sobre/8-grande-encontro-sobre-variedades-de-cana
Fonte: CanaOnline
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