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Crise da cana marca início da Fenasucro

A Fenasucro, uma das maiores feiras de tecnologia voltada ao setor sucroenergético do mundo, começa nesta terça-feira (26) em Sertãozinho. A expectativa é receber 33 mil visitantes, que tentam encontrar no evento soluções para sair da crise, a pior da história.

Segundo a organização do evento, participam da feira 550 expositores nacionais e internacionais.

Serão expostas mais de 1.000 marcas, com expectativa de gerar cerca de R$ 2,2 bilhões em negócios --o mesmo do ano passado.

Gabriel Godoy, diretor da feira, diz acreditar que o evento é a chance que o setor tem para encontrar soluções e tecnologias para sair da crise.

Desde 2008, início da recessão na economia global, o setor perdeu quase 300 mil empregos no país. Nos últimos seis anos, foram fechadas quase 50 usinas.

A feira, que vai até sexta-feira (29), vai sediar ainda palestras, seminários, debates e reuniões, que vão contar com a participação de representantes das entidades mais importantes do setor.

A abertura oficial do evento está prevista para começar às 12h30. Antes, acontece a 3ª Conferência Datagro Ceise-BR, com o tema "Açúcar, etanol e energia e desenvolvimento econômico".

O encontro vai reunir especialistas do setor para debater assuntos como: "Impactos do Setor Sucroenergético no Desenvolvimento Econômico", "Novas Tecnologias: Saída para a Crise Energética" e "Tendências e Desafios da safra brasileira 2014/15".

Organizada pela Reed Exhibitions Alcantara Machado, a feira reúne empresas nas áreas de armazenamento, agricultura, produção industrial, caldeiraria, automação, logística, petróleo e gás, construção civil, engenharia e energias renováveis.

"A feira será um grande palco para quem deseja fazer negócios e discutir os rumos do setor. Teremos a presença de nomes importantes, que podem contribuir neste momento de crise", afirma Gabriel Godoy.

Ele informa que a organização providenciou a viagem de 28 caravanas de áreas estratégicas da região de Ribeirão Preto, que devem levar para a Fenasucro mais de 1.500 pessoas que trabalham diretamente em 40 usinas.


Fonte: Folha de S. Paulo