Umidade do solo atrasa trabalhos no campo. Produtividade se mantém em 60 toneladas por hectare.
A colheita da cana-de-açúcar no Rio Grande do Sul não passou de 15% da área cultivada, 15 pontos percentuais a menos que a média histórica para o período. O motivo de tamanho atraso seriam as más condições climáticas sofridas pelos locais de cultivo.
De acordo com o relatório publicado nessa quinta-feira (31) pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do estado (Emater – RS), as regiões de Missões e a Fronteira Noroeste do Rio Grande do Sul foram atingidas por chuvas intensas nos últimos meses, o que causou enxurradas e alagamentos no campo. Com a alta umidade do solo as máquinas não conseguem entrar nas lavouras, o que acaba atrasando todo o trabalho. Mesmo os agricultores que realizam a colheita manual estão encontrando problemas para trabalhar.
No litoral norte e médio do estado, as lavouras apresentam boas condições, tanto as de sequeira, quanto as novas.
A produtividade está dentro das expectativas iniciais, cerca de 60 toneladas de cana por hectare. O rendimento industrial, no entanto, está um pouco abaixo do usual, a cada tonelada de cana moída devem ser produzidos 60 litros de álcool.
No momento, as temperaturas estão mais amenas no Rio Grande do Sul, considerando o período de inverno, o que fez com que os pecuaristas reservassem o estoque de cana para alimentação do gado para temperaturas mais rigorosas.
Fonte: G1
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