A situação do mercado de fertilizantes em 2014 deve se manter muito próxima à de 2013, com expectativa de queda dos preços internacionais e dólar ainda firme em relação ao real. É o que estima o Rabobank, em relatório trimestral divulgado nesta segunda (14/7).
Para o período de julho a setembro, o banco espera novo intervalo do câmbio. Com a manutenção da retirada de estímulos nos Estados Unidos e a melhora da situação europeia, o valor do dólar deve ficar entre R$ 2,30 e R$ 2,40, R$ 0,12 mais alto do que o observado no segundo trimestre.
Em relação aos fertilizantes, a tendência é que a baixa nos preços internacionais se mantenha no novo trimestre. Segundo o relatório, o fim do pico de compras nos Estados Unidos é um dos fatores apontados como negativos para as cotações.
Outro é a redução nas taxas de exportação da China que deve elevar a oferta global de ureia e fosfatados. De outro lado, essa baixa pode não ser tão acentuada devido ao agravamento da situação na Ucrânia, que pode reduzir a oferta global de nitrogenados.
Após registrarem intensa queda, os preços de potássio devem apresentar estabilidade nos próximos meses. “As cadeias internacionais permanecem relativamente abastecidas. No entanto, o controle dos estoques por parte da indústria internacional, juntamente com a demanda brasileira firme, pode promover algum suporte aos preços”.
No país, entre janeiro e maio deste ano, as compras de fertilizantes alcançaram 10,3 milhões de toneladas, alta de 8% em comparação com o mesmo período de 2013. Nesse mesmo intervalo, o volume importado cresceu 16%, elevando os estoques na indústria.
A previsão para o mercado interno é de que a baixa nos preços internacionais e o aumento dos estoques podem promover um bom momento para a compra de adubo nos próximos meses. Contudo, caso as previsões de alta do dólar se confirmem, esse efeito pode ser anulado.
Fonte: Globo Rural
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