A incidência da cigarrinha-da-raiz (Mahanarva fimbriolata) aumentou a partir da adoção da colheita da cana crua, no final da década de 1990 e foi aumentando com o crescimento da mecanização, atualmente, ao lado da broca-da-cana, figura como as duas principais pragas do setor, está presente em diversas regiões, com elevadas populações no Centro-Sul e em alguns Estados do Nordeste do País.
A cigarrinha-da-raiz gera perdas consideráveis em áreas de cana crua, tanto na produtividade agrícola, como na redução de açúcar ao sugarem a seiva e injetarem toxinas, ocasionando desordem fisiológica. Essas injúrias provocam a morte de perfilhos, encurtamento, rachadura, brotações laterais e murchamento dos colmos, que provocam redução na quantidade e qualidade do açúcar recuperável e aumento no teor de fibras. Essas perdas podem provocar reduções de produtividade que variam de 25% a 60% na cana-soca, e chegam a 11% na cana planta.
Segundo o professor e pesquisador Newton Macedo, há cerca de quatro anos, chegou-se a pensar que o setor havia dominado o controle da cigarrinha, mas não é o que ocorre, pois sua forma de infestação muda de um local para outro, de uma variedade de cana para outra e, principalmente em relação a idade do canavial, por exemplo: nas canas colhidas no segundo semestre os danos são maiores.
Como a cigarrinha-da-raiz continua sendo problema nos canaviais, será tema no INSECTHSOW – 10º Seminário sobre Controle de Pragas da Cana – realizado pelo Grupo IDEA nos dias 23 e 24 de julho em Ribeirão Preto, SP. Que abordará: quando utilizar controle biológico ou controle químico para reduzir a incidência dessa praga.
Simultaneamente ao seminário, acontece o 3º Encontro sobre Controle de Doenças da Cana-de-Açúcar.
Informações e inscrições pelo site: www.ideaonline.com.br
Fonte: Cana Online
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