Empresa ampliou em quase 22% a área plantada com soja, milho e algodão nesta safra.
A SLC Agrícola avalia que os preços de soja, milho e algodão devem se manter remuneradores, mesmo com a expectativa de acomodação no mercado internacional e doméstico. Foi o que afirmou o presidente da companhia, Aurélio Pavinato, que participa do encontro global promovido pela Basf com jornalistas do Brasil, Canadá e Estados Unidos, no estado americano da Carolina do Norte.
“A expectativa é de conseguir fechar 2014 com um ano bom para a empresa”, disse, sem destalhar metas de crescimento, durante visita às instalações de um centro de pesquisas da multinacional alemã, em Holy Springs.
Na soja, Pavinato explicou que a produção da empresa na safra deste ano ficou um pouco abaixo das expectativas em função, por exemplo, da situação de seca em estados como Bahia e Piauí. No entano, destacou que os preços da commodity, atualmente acima dos US$ 14 por bushel no curto prazo, são positivos.
Já no segundo semestre, quando o Brasil estará vivendo o ciclo agrícola 2014/2015, os preços da soja tendem a se acomodar em patamares entre US$ 12 e US$ 13 por bushel na bolsa de mercadorias de Chicago. “Vai ser um ano bom novamente mesmo com a possibildiade de acomodação. Se ainda de mantiver esse patamar, um preço entre 12 e 13 ainda é rentável para nós.”
Sobre o milho, o presidente da SLC avaliou que as cotações devem ser pressionadas, principalmente no mercado interno. Pavinato lembrou que a Companhia Nacional de Asbatecimento revisou seus números para a safrinha de milho, o que aponta para uma boa produção.
Na avaliação do executivo, existe a possibilidade do preço interno do cereal se descolar da cotação internacional. Desta forma, a exemplo do que foi feito no ano passado, o governo pode ter que entrar no mercado para garantir o preço mínimo.
Em relação ao algodão, outra cultura em que a empresa tem forte atuação, Aurélio Pavinato mantém a avaliação otimista. Segundo ele, com os preços a curto prazo na faixa de US$ 0,85 por libra-peso e no prazo mais longo em US$ 0,78, o cenário ainda é remunerador para a companhia.
“A expectativa é de que o preço ficasse um pouco mais baixo, mas ele se manteve aí em torno de 85, 90 centavos, nosso forcast do ano passado era o preço se manter na faixa de 80, 85.”
Na atual safra, a área plantada pela SLC cresceu 21,7%%, passando de 282 mil para 343,9 mil hectares. O faturamento líquido da empresa foi de R$ 1,181 bilhão. Só no primeiro trimestre deste ano, a companhia faturou 350,7 milhões, um crescimento de 36,6% em relação ao mesmo período em 2013.
Fonte: Globo Rural
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