Está difícil contratar para a função de operador de colhedeira. Salários chegam a R$ 3 mil, mais benefícios, mas faltam candidatos
O mercado de trabalho está aquecido pelo agronegócio em Goiás, mas em algumas regiões há bastante oferta de vagas e falta mão de obra qualificada.
Uma usina em Jataí, no sudoeste de Goiás, consome 4 milhões de toneladas de cana e produz 360 milhões de litros de etanol, por safra. O resíduo da cana também é aproveitado e faz a indústria autossuficiente na geração de energia elétrica, mas para funcionar sem parar, a empresa esbarra na falta de mão de obra qualificada.
Uma das funções com maior dificuldade de contratação é a de operador de colheitadeira. Mesmo com salário de R$ 3 mil por mês e diversos benefícios, faltam candidatos. "A mão de obra não acompanhou o crescimento e este é um problema nacional", diz Guilherme Badauy, gerente administrativo.
Para facilitar o manejo das plantações, as máquinas estão cada vez mais modernas. A tecnologia chegou no campo para diminuir também a mão de obra, mas o operador que trabalha em uma gigante precisa estar bem preparado, afinal ela é toda automatizada. O equipamento é monitorado por satélite e o controle, feito por meio de códigos.
De acordo com o último levantamento do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, só em abril foram abertas quase 6 mil novas vagas para os setores de agropecuária e indústria de transformação em Goiás.
Uma alternativa encontrada pela usina de álcool para driblar a falta de mão de obra qualificada foi treinar e desenvolver os profissionais dentro da própria indústria. "A tecnologia hoje é muito grande e cada vez mais os profissionais precisam ter essa capacidade técnica e nós temos que oferecer o treinamento focado e eficaz para que tenhamos o resultado esperado no final da safra", explica Badauy.
Fonte: Globo Rural
16 3626-0029 / 98185-4639 / contato@assovale.com.br
Criação de sites GS3