Pressionadas por uma maior oferta, típica do início da safra de cana, as cotações médias do etanol registraram forte queda na BM&FBovespa em maio, de acordo com levantamento do Valor Data baseado nas médias mensais dos contratos futuros de segunda posição de entrega (normalmente os de maior liquidez).
Os papéis do biocombustível ficaram, em média, a R$ 1.070,31 o metro cúbico (m3) no mês passado, 6,3% abaixo do valor médio de abril. O contrato na bolsa paulista, que negocia o etanol hidratado (usado diretamente no tanque dos veículos), só perdeu em maio para o milho, que caiu 7,87% sobre abril, em linha com o mercado internacional.
A safra de cana-de-açúcar no Centro-Sul começou oficialmente em abril, mas a oferta de etanol passou a entrar no mercado de forma mais representativa em maio - por isso a pressão nos preços. Pesou ainda, segundo traders, o agravamento da dificuldade financeira de muitas usinas, que acabaram ofertando um volume até acima do esperado para o período. A ocorrência de chuvas no mês, que impede a colheita da cana, também ajudou a alavancar as preços.
A terceira maior queda entre as commodities agropecuárias negociadas na BM&FBovespa foi a do café arábica (4,08%). A soja registrou leve valorização (0,61%) e o valor médio do boi gordo, subiu 1,43% em maio em relação a abril
Fonte: Valor
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