A Itália inaugurou há uma semana uma usina para a fabricação de etanol a partir de palha de arroz e de trigo. A fábrica também está usando uma espécie de cana encontrada na região, conhecida como cana-do-reino ou cana gigante. Serão 75 milhões de litros do combustível por ano.
Ocupando uma área de 15 hectares, a usina, que já está em funcionamento, é a primeira do mundo a produzir comercialmente o chamado etanol celulósico ou etanol de segunda geração, que usa resíduos da agricultura como matéria-prima e pode transformar o mercado de biocombustíveis.
O etanol produzido no Brasil é obtido a partir do açúcar do caldo da cana. Já o etanol celulósico pode vir do açúcar presente em qualquer parte das plantas, como as folhas ou o caule, por isso pode ser produzido em qualquer local e com vários tipos de material. Usando a tecnologia de segunda geração para extrair etanol também do bagaço de cana, por exemplo, o Brasil poderia aumentar sua produção do combustível em 30% sem plantar um único pé de cana a mais, de acordo com cálculo do CTC (Centro de Tecnologia Canavieira).
A nova usina está localizada na cidade de Crescentino, no norte da Itália. Ela pertence à Beta Renewables, nascida de uma parceira entre a Biochemtex, do grupo italiano Mossi Ghisolfi, o fundo americano TPG (Texas Pacific Group) e a Novozymes, empresa de origem dinamarquesa que também atua no Brasil.
Fonte: Portal do Agronegócio
16 3626-0029 / 98185-4639 / contato@assovale.com.br
Criação de sites GS3