Após pouco mais de um mês de ter o pedido de recuperação encaminhado à Justiça, o Grupo Aralco ainda aguarda uma decisão favorável. O imbróglio jurídico atrasou o processo, após ele ser encaminhado diretamente à 2ª Vara Cível de Araçatuba, cidade do interior paulista.
Diante da indecisão sobre a competência para avaliar o pedido, o processo foi parar no Tribunal de Justiça de São Paulo, que determinou que o julgamento será feito mesmo na 2ª Vara Cível de Araçatuba, onde já tramita um pedido de falência contra uma das empresas do grupo sucroalcooleiro.
Segundo o diretor de Relações Institucionais (RI) do Grupo Aralco, Yutaka Lima, a expectativa é de que o pedido seja julgado ainda nesta semana. Na próxima semana, as empresas da companhia deverão realizar assembleias de acionistas para ratificar o pedido de recuperação judicial.
Entre os dias 10 e 15 de abril, as usinas do grupo devem começar o processamento da safra 2014/15. Apenas três de suas quatro unidades deverão processar a cana-de-açúcar. Os trabalhos ocorrerão na Destilaria Generalco, em General Salgado, na Usina Figueira, em Buritama, e na coligada Usina Alcoazul, em Araçatuba, todas no Estado de São Paulo. A Usina Aralco, em Santo Antonio do Aracanguá, não deverá operar. De acordo com Lima, a expectativa é de que sejam moídas de 3,6 milhões a 3,8 milhões de toneladas de cana-de-açúcar em 2014/15, abaixo do observado em 2013/14, de quase 5 milhões de toneladas.
A companhia, com sede e unidade processadora em Santo Antonio do Aracanguá (SP), relatou ter dívidas líquidas de R$ 1,04 bilhão acumuladas até dezembro de 2013, ante R$ 627,4 milhões acumulados em dívida até o fim da safra anterior
Fonte: Agência Estado
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