Autoridade monetária também não prevê alta para telefonia fixa neste ano. Para energia elétrica residencial, projeção de alta permaneceu em 7,5%.
O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, que elevou a taxa básica de juros da economia brasileira para 10,50% ao ano na semana passada, manteve a previsão de que não haverá alta do preço da gasolina neste ano. A informação consta na ata de seu último encontro, divulgada nesta quinta-feira (23).
"Projeta-se estabilidade nos preços da gasolina e do gás de bujão, para o acumulado de 2014", informou a autoridade monetária, acrescentando que também não estão previstos reajustes nos preços da telefonia fixa em 2014. Para a energia elétrica residencial, porém, a expectativa é de um aumento de 7,5% neste ano.
Reajustes da gasolina em 2013
No ano passado, houve dois reajustes nos preços da gasolina. O primeiro aconteceu em janeiro, quando a Petrobras reajustou o diesel em 5,4% e a gasolina, em 6,6%. O último reajuste aconteceu no fim de novembro - momento no qual a Petrobras anunciou que os preços da gasolina e do diesel foram reajustados nas refinarias, sendo que a alta foi de 4% para a gasolina e de 8% para o diesel.
Convergência para preços internacionais
No fim de 2013, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, informou que o parâmetro para os reajustes dos combustíveis no Brasil é "caminhar em direção ao preço internacional". "É ter um preço igual ao preço internacional", disse ele na ocasião.
Ele lembrou, na ocasião, que houve, no fim de novembro, um aumento nos preços da gasolina e do diesel no país, mas acrescentou que "não é possível voce absorver [a alta do dólar] de uma hora para outra". "Já pensou se os preços da gasolina e do diesel estivessem ao sabor do câmbio. Então, isso atrapalharia muito a economia. Ninguém gostaria disso. Você tem um trajeto a ser percorrido e voce caminha em direção à paridade", concluiu Mantega no fim de 2013.
Fonte: Portal G1
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