O governador Marconi Perillo participou, ontem, da realização de dois eventos promovidos pela Reitoria da Universidade Federal de Goiás (UFG): a inauguração do Centro Regional para o Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (CRTI) e também do Centro de Excelência e Laboratório de Melhoramento Genético da cana-de-açúcar do Cerrado.
Em seu discurso às autoridades acadêmicas e aos representantes da Petrobras que participaram dos eventos, o governador enfatizou a importância do laboratório de melhoramento genético da cana para a economia regional. "Esta é uma das melhores iniciativas desta gestão", afirmou Perillo, referindo-se ao reitorado do professor Edward Madureira.
A produção de etanol e açúcar tornou-se, nos últimos cinco anos, uma das principais atividades agroindustriais do Estado de Goiás, com dezenas de usinas instaladas em todo território goiano. Daí a pertinência da iniciativa da UFG, em convênio com a Petrobras, buscando produzir conhecimento que, aplicado à produção, venha aumentar a competitividade da indústria sucroalcooleira goiana.
Conforme destacou o governador, Goiás já é o 2° produtor de açúcar e de etanol do Brasil. O Estado produz, hoje, mais açúcar e álcool do que todos os Estados nordestinos juntos. Com efeito, foi lá, no nordeste brasileiro, que se iniciou, ainda no século XVI, o plantio de cana e a produção de açúcar no Brasil.
Goiás possui a 9ª frota de veículos brasileira, e já é o 2° maior consumidor de etanol do País. A produção goiana de etanol atende não apenas à demanda local. É, também, vendida a outros Estados. Em vista disso, está sendo construído, ao custo de R$ 6,5 bilhões, um alcoolduto – ou etanolduto – que ligará a refinaria de Paulínia, em São Paulo, à cidade goiana de Jataí, uma das maiores do Sudoeste goiano, região onde se concentra grande parte das usinas no Estado. A tubulação chegará a Jataí em 2016. Deverá chegar no final do próximo ano a Itumbiara, de onde seguirá no rumo de Quirinópolis antes de atingir Jataí.
A produção de cana-de-açúcar ensejou, também, a geração de energia elétrica por meio da queima do bagaço da cana. Dos 10 mil megawatts de eletricidade gerados em Goiás, dois mil provêm das usinas de álcool. O Governador destacou a experiência de uma grande empresa do setor, que vem produzindo energia elétrica combinando placas solares durante o dia, e queima de bagaço durante à noite. "Goiás vai se tornar o maior produtor de energia limpa do Brasil", previu o governador, ao acrescentar que estão sendo construídas em Goiás cinco usinas de produção de biodiesel.
Ainda segundo o governador, iniciativa como esta da UFG vai dar maior competitividade ao setor sucroenergético de Goiás. Por isso, declarou ele, "incentivo, enalteço e elogio a UFG, e quero agradecer a ela por este trabalho de vanguarda", finalizou.
Fonte: Diário da Manhã
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