Produtores do combustível ficaram confiantes com medida da estatal.
Os produtores de etanol ficaram mais confiantes com a intenção da Petrobras de instituir aumentos periódicos de combustíveis derivados de petróleo. Entre o etanol e a gasolina, para ser competitivo, o preço do litro do etanol, que dá menos autonomia, deve ser inferior a 70% do preço da gasolina.
O Brasil é o único país no mundo onde o motorista pode chegar em, praticamente, qualquer posto e escolher com que combustível vai abastecer. O carro flex representou uma revolução na indústria automobilística e uma grande vantagem para o consumidor. Mas, nos últimos anos, o brasileiro não teve muito trabalho para decidir entre etanol ou gasolina. Entre 2009 e 2012, o consumo de etanol caiu 40% e parte do mercado foi abocanhada pela gasolina. Enquanto o preço do biocombustível segue regras de mercado, o da gasolina é ditado pelo governo e não flutua. Uma desvantagem para o etanol, que hoje só é competitivo em quatro estados.
A intenção da Petrobras de criar um método de reajuste automático traz um novo ânimo para o setor sucroenergético, que, desde 2008, não faz investimentos em novas usinas. “Conhecendo a regra, tendo uma possibilidade de ganhos expressivos de produtividade e, com isso, ter também ganhos de redução de custo, é que vai vir um novo cenário para o crescimento da oferta de etanol”, analisa Antonio de Pádua Rodrigues, diretor técnico da Única.
Para a economista Amarillys Romano, da Tendências Consultoria, a previsibilidade dos preços da gasolina é fundamental para a competição. “A gente vai ter, entre abril e novembro, mais ou menos, meses onde o etanol ficará muito competitivo. E, em outros, a gasolina se torna mais competitiva. Por isso, a vantagem do consumidor brasileiro é que ele pode acompanhar esse movimento com uma melhor, vamos dizer, adequação do seu bolso a esses preços”, diz Amarillys Romano.
Fonte: G1
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