Arrefeceu, na área econômica do governo, o senso de urgência para reajustar os preços internos da gasolina e do óleo diesel, diante no novo patamar em que a taxa de câmbio está colocada nos últimos dias, entre R$ 2,16 e R$ 2,18.
O argumento é de que ao derrubar a cotação do dólar de R$ 2,40 para algo ao redor de R$ 2,20 ou um pouco menos, a defasagem entre o preço internacional e o preço doméstico dos derivados de petróleo despencou dos 30% para 7% a 9%. "Os especialistas dizem que o atual nível de defasagem é comum em todos os países", comentou uma alta fonte do governo, referindo-se aos cálculos feitos por Adriano Pires e publicados na edição de quinta-feira do Valor.
Se, ainda assim, a presidente Dilma Rousseff decidir conceder um reajuste da ordem de 5% para a gasolina e o óleo diesel, o IPCA acumulado no ano deverá apresentar uma variação muito próxima dos 5,84% de 2012. Sem o reajuste a expectativa inflacionária, tanto no governo quanto junto a economistas do setor privado, cai para 5,6%.
Para Fabio Romão, da LCA Consultores, faz mais sentido o governo autorizar a Petrobras a aumentar a gasolina ainda este ano do que deixar esta decisão para o próximo 2014, devido ao calendário eleitoral.
Fonte: Valor
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