Agronegócio impede queda maior da balança
Os produtos do agronegócio continuam segurando a balança comercial brasileira. O desempenho desse setor até agosto impediu que a balança tivesse queda maior.
Já os outros produtos que compõem o setor de básicos, como petróleo e minério de ferro, estão com desempenho pior que o registrado em 2012, conforme dados do Mdic (Ministério do Desenvolvimento).
Os oito principais produtos do agronegócio tiveram receitas de US$ 53,3 bilhões até agosto, 15% mais do que em igual período de 2012.
O grande destaque é a soja. Devido à elevada safra brasileira e ao apetite chinês, o Brasil exportou o correspondente a US$ 19,8 bilhões de soja em grãos no ano, 28% mais do que em igual período de 2012. O complexo soja (grãos, farelo e óleo) trouxe US$ 25 bilhões ao país.
As exportações deste ano estão tão aquecidas que o volume comercializado em agosto se manteve em 5,4 milhões de toneladas, 121% acima do registrado em 2012.
As carnes "in natura" também são outro item importante na composição das receitas da balança comercial.
Aumentos de preços externos e da quantidade exportada pelo Brasil elevaram as receitas de janeiro a agosto para US$ 8,9 bilhões, 13% mais do que em igual período anterior, aponta o Mdic.
Já o açúcar teve redução nos preços médios externos, mas o aumento no volume exportado permitiu receitas de US$ 7,8 bilhões neste ano, 13% mais do que no anterior.
O café, após ter atingido 8% das exportações do agronegócio há dois anos, mantém tendência de queda e rende menos do que o milho.
A Secretaria de Comércio Exterior registra receitas de US$ 3,3 bilhões para o milho neste ano, acima dos US$ 3,1 bilhões para o café.
Só no mês passado, as exportações de milho subiram para 3 milhões de toneladas, no valor de US$ 707 milhões.
As exportações de minério de ferro, carro-chefe da balança comercial, renderam US$ 20,3 bilhões no ano, 1% menos do que em 2012.
O maior gargalo para a balança vem do petróleo. As exportações recuam e as importações sobem. Até agosto, o país exportou US$ 7,1 bilhões em petróleo, 50% menos do que em igual período de 2012.
Já as importações de combustíveis e de lubrificantes subiram 22% no ano
Fonte: Folha de S. Paulo
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