O Grupo São Martinho acaba de colocar em operação uma usina termoelétrica que cogera energia através da queima do bagaço da cana, na unidade de Pradópolis (São Paulo).
Com investimento de R$ 185 milhões, o projeto iniciado em 2010 permite gerar em um primeiro momento um excedente para comercialização de 244 mil MWh.
"A quantidade é suficiente para atender a demanda de uma cidade com cerca de 200 mil habitantes", diz Fábio Venturelli, presidente do grupo sucroalcooleiro.
Quando os preços dos leilões começaram a cair em 2008 e 2009, os primeiros a sair dos planos das usinas foram os "retrofits", que previam a troca das caldeiras, que são muito caras.
Alguns, porém, continuaram em usinas que estavam sendo construídas.
"Na São Martinho, a opção foi por uma termoelétrica que queima biomassa. A usina tem caldeiras, que ainda não estão no momento da troca, e gerava excedente de bagaço de cana."
"Temos agora no portfólio um produto que traz uma receita adicional e cuja oscilação de preço está atrelada à inflação e não à oferta e demanda, como ocorre com o açúcar", afirma.
O financiamento da nova termoelétrica foi do Itaú e do BNDES
Fonte: Folha de S. Paulo
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