Com o objetivo de manter a ocorrência de queimadas no estado de São Paulo em no máximo 50% das registradas em 2005, foi lançada em 11 de junho a "Operação Corta Fogo 2013," iniciativa da Secretaria de Meio Ambiente do Estado de São Paulo (SMA). Participaram do evento, realizado na sede da Associação Comercial e Empresarial de São José do Rio Preto (ACIRP), o secretário Estadual de Meio Ambiente, Bruno Covas, os comandantes do Corpo de Bombeiros, da Polícia Ambiental, e personalidades da indústria da cana.
A União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA), que apóia a campanha, foi representada por seu coordenador de Comunicação Regional, Sergio Prado: “O fogo prejudica a todos. Perde a indústria, ao ter os canaviais devastados, perde a comunidade, que tem a qualidade do ar comprometida, provocando doenças respiratórias, como asma e rinite. Por isso, a necessidade de um trabalho conjunto de prevenção, de combate aos focos de queimadas,” explicou.
O ano de 2005 serve como referência para a Operação 2013, por ser o ano em que foram estabelecidas as metas de redução de emissão de gases que causam o efeito estufa (GEE). O combate ao fogo em São Paulo inclui campanhas nas estradas paulistas em parceria com as concessionárias que administram as vias privatizadas.
Incêndios à beira de rodovias e em florestas ocorrem com maior frequência entre junho e outubro, periodo de baixa incidência de chuvas. A estiagem acaba contribuindo para que o fogo se alastre, causando danos à saúde humana e ao meio ambiente. Durante esse período, aumenta a importância das ações de prevenção da Polícia Ambiental e do Corpo de Bombeiros, orientados pela Secretaria de Meio Ambiente do Estado de São Paulo (SMA).
“Quando compararmos as mitigações de 2010, com as de 2012, percebemos uma redução de 32%, graças à redução das queimadas. O trabalho conjunto com a polícia ambiental, com o setor sucroenergético e com as concessionárias rodoviárias tem resultado em ganhos cada vez maiores,” explicou o coordenador de Fiscalização Ambiental da SMA, Ricardo Viegas.
O papel da indústria da cana
Em diversas cidades do interior paulista, é comum os bombeiros utilizarem a estrutura das usinas de processamento de cana para combater incêndios, mais completa do que os recursos municipais disponíveis. Em 2011, diversas usinas foram reconhecidas por seus esforços, principalmente por evitar a propagação de incêndios em parques e reservas florestais.
O esforço para reduzir os focos de incêndio, sejam eles de causas naturais ou induzidos, envolve uma grande estrutura mantida pelas empresas do setor, que inclui desde a construção de torres de monitoramento e comunicação via rádio a brigadas particulares. “Muitas usinas investem em treinamentos específicos e em tecnologias que possam ajudar o trabalho da polícia ambiental e do corpo de bombeiros,” explicou Prado.
“A Operação Corta Fogo é um amadurecimento, é a união de esforços para um embate comum. Ao invés de se buscar culpados quando ocorre um incêndio, a prioridade passa a ser prevenir e fiscalizar para que os incêndios não aconteçam," concluiu o representante da UNICA.
Fonte: UNICA
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