O Sistema AgMusa foi apresentado esta semana, durante o evento Usina de Soluções, em Gramado/RS. “AgMusa garantirá ao produtor mudas com qualidade elevada que incrementam o potencial produtivo dos canaviais. A tecnologia reforça nosso compromisso com o desenvolvimento do setor sucroenergético”, afirma Maurício Russomanno, vice-presidente da Unidade de Cultivos da BASF no Brasil.
Além de disponibilizar mudas de alta sanidade, o sistema permite a introdução de um novo cultivar de forma acelerada. Essa nova realidade está em linha com a visão do CTC, Centro de Tecnologia Canavieira, referência no setor para tecnologias que permitem o gradativo aumento de produtividade através da introdução de novas variedades.
No método convencional de multiplicação e formação de viveiros, o produtor multiplica uma nova variedade durante cerca de 6 anos antes do uso comercial. Com o sistema, o processo pode ser acelerado para 3 anos. A aceleração do acesso a novas variedades e o plantio simplificado permitem ao produtor explorar o potencial produtivo e usufruir por mais tempo da inovação, maximizando sua rentabilidade. Os estudos para introdução do sistema ocorrem desde 2009 em diversas regiões produtoras, em parceria com clientes e pesquisadores e na Estação Experimental Agrícola da BASF, em Santo Antônio de Posse/SP.
Como funciona o AgMusa
A BASF desenvolveu um processo de alta tecnologia para a produção de mudas e tratamento de cana a partir de viveiros básicos formados com variedades obtidas diretamente do melhorista genético. As mudas da BASF passam por um tratamento exclusivo que confere alto vigor e garantia de sanidade, além de uma identidade genética homogênea para a formação de viveiros. Atualmente, o processo é conduzido na biofábrica da empresa na Estação Experimental Agrícola.
As variedades para a implementação do AgMusa serão fornecidas e desenvolvidas por empresas ou instituições de pesquisa especializadas em melhoramento genético. A responsabilidade da BASF será fornecer mudas sadias, além de difundir técnicas para a implementação de viveiros e formação de canavial com alto potencial produtivo em conjunto com seus parceiros.
A tecnologia estará disponível para comercialização a partir do segundo semestre de 2013, quando estarão finalizados todos os registros legais e os ajustes produtivos
Fonte: Portal do Agronegócio
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