A hidrelétrica de Simplício, localizada na divisa entre Minas Gerais e Rio de Janeiro, entrou em operação comercial quase três anos depois do previsto no contrato de concessão e após responder a indícios de sobrepreço.
Ao custo de R$ 2 bilhões e com 333,7 MW de potência instalada, a obra representa um terço da usina de Belo Monte, em construção no Pará, e tem capacidade para gerarenergia a 800 mil pessoas.
É parte dos cerca de 6.000 MW que Furnas, responsável pela hidrelétrica, prevê disponibilizar até 2016, com a conclusão de outros 20 empreendimentos.
Em fevereiro, no sexto balanço do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), a usina construída no rio Paraíba do Sul recebeu o carimbo de atenção.
O novo balanço, divulgado ontem pelo governo federal, aponta que as três unidades geradoras já estão em funcionamento, desde a semana passada.
Entre os principais motivos para a alteração no cronograma da obra estão, segundo Furnas, o acréscimo de serviços não contemplados no projeto inicial e o atraso na emissão de licenças ambientais e de autorizações para a retirada de vegetação.
As obras também perderam a janela hidrológica, período de menos chuvas, além de enfrentarem decisões contrárias na Justiça.
No ano passado, por exemplo, a Justiça Federal chegou a suspender o enchimento do reservatório, etapa fundamental para o início da operação.
Ao Tribunal de Contas da União, que apontou em 2011 indícios de sobrepreço, Furnas disse que não houve irregularidades, mas adequações.
A estatal ainda é responsável pela hidrelétrica de Batalha, entre Minas e Goiás
Fonte: Folha de S. Paulo
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