Produtores e fornecedores de cana-de-açúcar se reuniram com deputados da comissão do setor sucroalcooleiro de Pernambuco. Eles querem mais ajuda dos governos estadual e federal para encontrar alternativas de sobrevivência para os 50 mil trabalhadores do setor. A reunião foi na segunda-feira (6), na seda da Associação dos Fornecedores de Cana de Pernambuco (AFCP), no Recife.
A maior estiagem das últimas décadas teve efeitos diretos sobre a cana-de-açúcar no estado. A produção de cana caiu de 18 milhões de toneladas para 13 milhões, uma redução de 26%, de acordo com a AFCP. Com a seca, grande parte da cana não atinge o ponto ideal de corte.
O governo federal já autorizou a renegociação das dívidas, mas é preciso que o município atingido tenha decretado estado de emergência. Tanto o presidente da associação, Alexandre Andrade, quanto o presidente do Sindicato da Indústria do Açúcar de Pernambuco(Sindaçucar), Renato Cunha, disseram que é preciso que se tomem medidas emergenciais para salvar o setor.
“É preciso que haja uma assistência mais forte nesse momento. É um segundo ano de seca, de dificuldades climáticas. Atualmente, só choveu cerca de 300 milímetros em quatro meses do ano, concentrados a maior parte no mês de abril, portanto, há uma necessidade urgente para que a gente possa chegar na safra 2013/2014 em setembro”, disse Alexandre Andrade.
“Nós precisamos justamente, como naquela época, de sementes para plantio, tratores, fertilizantes e herbicidas. Na realidade, um kit que vai recuperar agroindústria canavieira”, afirmou Renato Cunha.
A comissão parlamentar é presidida pelo deputado Henrique Queiroz (PR). “Tem que se conscientizar o governo de que a cana em Pernambuco é uma cana social. Nós damos emprego, damos meio de vida à população de pessoas que não tem qualificação profissional”, afirmou Queiroz.
Representantes da comissão parlamentar, produtores e fornecedores de cana querem marcar uma reunião com o governador Eduardo Campos para levar uma proposta com alternativas para beneficiar o setor. A ideia é, em seguida, levar também a proposta a Brasília, aos Ministérios da Agricultura e Ação Social
Fonte: Portal G1
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