O governo anunciou ontem um pacote para o setor de etanol e indústria química que prevê renúncia fiscal de R$ 2,07 bilhões neste ano, com a redução de PIS/Cofins e a reabertura de linhas de crédito do BNDES para financiar investimentos em canaviais e estocagem de álcool. As medidas e o aumento da mistura de etanol anidro na gasolina de 20% para 25% passam a vigorar em 1º de maio.
Anunciado às vésperas da colheita, o pacote está em gestação desde 2011. Considera-se que não será a solução, mas permitirá um rearranjo nas combalidas finanças do setor, mergulhado em dívidas de R$ 42 bilhões. Desonerar o litro em R$ 0,12 recomporá margens e poderá reforçar o caixa de usinas, distribuidoras e postos. Os investimentos só voltarão se o combustível for rentável e não apenas pela criação de demanda por meio da elevação do percentual da mistura de etanol à gasolina. A produção de etanol recuou de 26,6 bilhões de litros em 2008 para uma previsão de 25,7 bilhões no ciclo 2013/14.
Fonte: Valor
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