Deprecated: mysql_connect(): The mysql extension is deprecated and will be removed in the future: use mysqli or PDO instead in /home/assovale/www/adm/include/conexao.php on line 29
Lucro da Petrobras cai 36% e é o menor em 8 anos | Assovale - Associação Rural Vale do Rio Pardo

Lucro da Petrobras cai 36% e é o menor em 8 anos

Naquele ano, a estatal registrou lucro de R$ 16,8 bi; perante 2011, resultado é 36,4% menor.

A Petrobrás registrou um lucro de R$ 21,182 bilhões em 2012, o menor nível desde 2004. Naquele ano, a Petrobrás reportou lucro de R$ 16,887 bilhões. O resultado de 2012 é também 36,42% menor do que o apurado pela estatal em 2011 (R$ 33,313 bilhões).

No quarto trimestre, a estatal teve um lucro de R$ 7,7 bilhões, cifra 53,4% maior que em igual período de 2011. Já a margem Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) recuou 15%, para R$ 11,9 bilhões, no mesmo período. A receita líquida de outubro a dezembro somou R$ 73,405 bilhões, alta de 12,49% em igual comparação.

No acumulado anual, o Ebitda da Petrobrás atingiu R$ 53,439 bilhões, queda de 14,15% em relação a 2011. Já a receita líquida de janeiro a dezembro somou R$ 281,379 bilhões, expansão de 15,24% em igual base comparativa.

A divulgação do pior lucro anual da Petrobrás desde 2004 é uma consequência dos fatores que levaram a estatal a apresentar de abril a junho do ano passado o primeiro prejuízo trimestral desde 1999. Na oportunidade, a companhia teve prejuízo líquido de R$ 1,346 bilhão principalmente em função do resultado negativo registrado pela área de Abastecimento. O prejuízo da área responsável pela compra e venda de combustíveis foi de R$ 7,030 bilhões no intervalo.

Curiosamente, a situação adversa enfrentada pela Petrobrás em 2012 teve origem no aumento da demanda doméstica por seus produtos. A expansão da frota doméstica de veículos leves e a menor competitividade dos preços do etanol resultaram em um aumento da demanda por gasolina. Como a Petrobrás já opera no limite da capacidade de suas refinarias, a oferta interna do combustível é limitada e a estatal foi obrigada a aumentar o volume de gasolina importada. O Brasil também é dependente de diesel de outros países. O problema é que a estatal paga um preço mais alto pelos combustíveis lá fora do que vende aqui dentro e perde com essa defasagem.

Na semana passada, a empresa anunciou um aumento de 6,6% na gasolina e de 5,4% no diesel para o preço de venda nas refinarias. Para o consumidor, o impacto é menor, entre 4% e 5,3%, segundo consultorias. Alguns postos já repassaram o valor para as bombas. Em São Paulo, por exemplo, um posto cobrava R$ 3,019 no dia seguinte ao anúncio, uma alta de 4,1%.

Esses reajustes eram altamente desejados pela Petrobrás, que condiciona a pesada carga de investimentos previstos no plano de negócios (US$ 236 bilhões entre 2012 e 2016) a um preço mais alto do combustível vendido no País. Para 2013, a estatal prevê investimentos de R$ 97,754 bilhões.
O aumento do combustível, contudo, não acaba com a defasagem de preços em relação ao mercado internacional, mas garante a continuidade de projetos e investimentos. Além disso, alivia o caixa da companhia, que registra prejuízo de cerca de US$ 1 bilhão ao mês com a diferença entre os preços de importação de diesel e gasolina e os praticados no mercado doméstico.
Parceiros
Reportagem da agência Reuters mostrou que a Petrobrás tem atrasado pagamentos a fornecedores e provocado dificuldades financeiras na cadeia de prestadores de serviços.

Os atrasos teriam começado após a companhia ter adotado uma política de redução de custos em meio a prejuízos na sua divisão de Abastecimento, aumentos de custos e produção estagnada. Há também o atraso de pagamento para fundos de recebíveis criados para financiar esses prestadores de bens e serviços.

Produção de petróleo cai 2,35% em 2012
A produção de petróleo da Petrobrás caiu 2,35% em 2012, para 1,974 milhão de barris por dia (b/d), contra 2,022 milhões b/d no ano anterior, informou a Agência Nacional do Petróleo (ANP). O recuo foi pior do que o esperado e também o primeiro desde 2004. A atual diretoria da companhia já havia admitido que a produção poderia flutuar dentro de uma margem de erro de 2% para cima ou para baixo. No entanto, o diretor de Exploração e Produção (E&P), José Miranda Formigli, havia garantido que o resultado ficaria dentro de um recuo máximo de 2%.

No quarto trimestre, a produção total da Petrobrás somou 2,614 milhões de barris diários no quarto trimestre de 2012, uma retração de 2,09% na comparação com o mesmo período do ano anterior (2,670 milhões b/d). Em relação ao terceiro trimestre de 2012, o indicador apresentou expansão de 4%.
Quando considerada apenas a produção nacional, o indicador teve retração de 1,57% entre outubro e dezembro, ante o mesmo intervalo de 2011, somando 2,378 milhões de barris diários. Na comparação com o terceiro trimestre, o desempenho doméstico foi 4% maior, em decorrência principalmente da entrada em operação, em setembro, do FPSO Cidade de Anchieta, em Baleia Azul, do aumento da eficiência na Bacia de Campos decorrente do Proef (Programa de Aumento da Eficiência Operacional), da interligação de novos poços nas plataformas P-53 (Marlim Leste), P-51 e P-56 (Marlim Sul),


Fonte: O Estado de S. Paulo

Rua Caraguatatuba, 4.000 Bloco 2 / CEP 14078-548 / JD Joquei Clube / Ribeirão Preto / SP

16 3626-0029 / 98185-4639 / contato@assovale.com.br

Criação de sites GS3