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Padrão de chuvas muda em favor da safra recorde de soja no país | Assovale - Associação Rural Vale do Rio Pardo

Padrão de chuvas muda em favor da safra recorde de soja no país

O padrão de chuvas nas principais regiões produtoras de soja deverá mudar no próximo final de semana, permitindo avanços na colheita no Centro-Oeste, onde precipitações limitaram os trabalhos.
Ao mesmo tempo, as chuvas deverão voltar para o Sul, permitindo que produtores possam colher a esperada safra recorde.
O Brasil provavelmente superará os Estados Unidos como o maior produtor e exportador de soja nesta temporada, com uma safra recorde de 85 milhões de toneladas, que já começou a ser colhida em algumas áreas.
Os produtores da região Centro-oeste do país têm estado preocupados com atrasos ocasionais na colheita em função das chuvas. Entre 29 e 47 milímetros atingiram áreas produtoras do Mato Grosso desde sexta-feira, segundo a Somar Meteorologia.
O agrometeorologista da Somar Marco Antônio dos Santos disse que o principal município produtor de soja do Brasil, Sorriso (MT), está com chuvas bem acima da média neste verão.
De qualquer forma, o Mato Grosso, que deverá colher uma safra recorde de 24 milhões de toneladas, está com chuvas entre 7 e 30 por cento abaixo da média em janeiro e a maior parte da safra não estará madura para colheita até o próximo mês, segundo analistas.
O tempo úmido na região Centro-Oeste vai aumentar a ocorrência do fungo da ferrugem, que pode reduzir a produtividade das lavouras, caso não seja combatida.
O fungo já apareceu em alguns locais da região e, normalmente, se intensifica à medida em que a temporada de desenvolvimento progride.
Se as expectativas de Santos para um clima úmido em fevereiro se concretizarem, será um bom sinal para o milho de inverno do Brasil, que os produtores cultivam após a colheita da soja.
Paulo Triches, produtor médio da região, disse que colheu 10 por cento de sua lavoura de soja e "tudo está bem, como no ano passado".
Ele relatou que, assim como outros produtores, fixou bons preços nos meses recentes para entregar, às esmagadoras locais, de grãos recém-colhidos, em um mercado onde os estoques estão muito baixos.
Triches disse que a soja "começará o fluxo externo em breve. Há muita soja seguindo para o porto. Há disputa por espaço lá entre a soja e o milho".
O Brasil ainda está tentando embarcar a safra recorde de milho para atender à demanda deixada por uma seca no cinturão agrícola dos Estados Unidos.
CHUVAS SEGUEM PARA O SUL
Os traders de grãos estão acompanhando o clima seco nas últimas semanas no Sul do Brasil, onde estão o segundo e terceiro maiores produtores de soja, Paraná e Rio Grande do Sul, respectivamente, mas ambos os Estados começaram janeiro com chuvas suficientes para passarem pelo período mais seco.
O Rio Grande do Sul já excedeu a média mensal de chuvas para janeiro. O Paraná ainda está 39 por cento abaixo da média móvel para o mês.
A Somar Meteorologia disse nesta segunda-feira em seu boletim climático para a soja entre 2 e 6 de fevereiro que a distribuição de chuvas vai mudar completamente.
"A precipitação perde força sobre o Centro-Oeste, permitindo a retomada da colheita e a precipitação retorna ao Sul, favorecendo o desenvolvimento da safra", disse a Somar.
O Rio Grande do Sul tem tido clima seco e quente, o que retira umidade do solo rapidamente e começa a reduzir o potencial de produtividade se a condição seca persistir. Até agora, entretanto, a abundante folhagem das plantas ajudou a limitar a evaporação da umidade do solo.


Fonte: Reuters

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